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Nissan amplia investigação após prisão do presidente

Empresa informou ao conselho da Renault que tem indícios de possíveis irregularidades na Renault-Nissan BV

20 nov 2018 - 11h51
(atualizado às 13h23)
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A investigação da Nissan sobre a suposta má conduta do presidente Carlos Ghosn está sendo ampliada para incluir as finanças da Renault-Nissan, disseram fontes à Reuters. Este é um sinal de que a Nissan pretende reduzir a participação na parceira em sua aliança automotiva global.

Presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, em Paris 01/09/2018 REUTERS/Regis Duvignau
Presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, em Paris 01/09/2018 REUTERS/Regis Duvignau
Foto: Reuters

Na segunda-feira, a Nissan informou ao conselho da Renault que tem indícios de possíveis irregularidades na Renault-Nissan BV, a parceira holandesa que supervisiona as operações da aliança cujo controle final está nas mãos da Renault, disseram três fontes a par do assunto.

O comunicado privado do presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, veio no momento em que a montadora japonesa, proprietária de 43,4% da Renault, anunciou que uma investigação revelou exemplos de má conduta de Ghosn, incluindo ter informado valores de remuneração inferiores e usado ativos da empresa para fins pessoais.

Renault e Nissan não quiseram comentar.

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