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Nestlé resiste à pandemia e eleva projeção de crescimento de vendas

21 out 2020 - 11h24
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A Nestlé melhorou sua projeção para o crescimento das vendas orgânicas em 2020 para cerca de 3%, após superar as expectativas do terceiro trimestre nesta quarta-feira, com elevação de 4,9% impulsionada pela forte demanda por ração para animais de estimação, café e produtos de saúde.

28/09/2020
REUTERS/Arnd Wiegmann
28/09/2020 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

O maior grupo de alimentos do mundo resistiu à pandemia de Covid-19 melhor do que alguns concorrentes, já que seu foco em categorias de alto crescimento ajudou a compensar a queda nas vendas de alimentos para restaurantes e cafeterias.

Em contraste, a francesa Danone anunciou uma extensa reestruturação nesta semana que pode levar a alienações depois que suas vendas caíram 2,5% no terceiro trimestre.

A demanda por alimentos e bebidas consumidos por clientes em suas casas permaneceu forte durante o período de isolamento, enquanto as vendas de produtos consumidos fora de casa - cerca de 15% das vendas da Nestlé - caíram 26,4% no terceiro trimestre, disse a empresa em comunicado.

Para os primeiros nove meses do ano, as vendas orgânicas da Nestlé cresceram 3,5%, batendo os 2,8% esperados por analistas, segundo consenso fornecido pela empresa.

A Nestlé esperava crescimento orgânico de 2% a 3% para este ano e alguns analistas disseram que a melhora das previsões era cautelosa, já que o crescimento de 2% no último trimestre seria suficiente para alcançá-lo. A Nestlé confirmou que deseja melhorar sua margem.

As vendas nas Américas registraram a taxa de crescimento mais forte no período de nove meses, enquanto a Ásia teve desempenho ligeiramente positivo.

O mercado chinês, onde negócios como a marca de leite de amendoim Yinlu e a unidade de nutrição infantil têm enfrentado dificuldades, voltou a apresentar um crescimento positivo no terceiro trimestre, disse a empresa.

As vendas do grupo em francos suíços caíram 9,4% para 61,9 bilhões de francos suíços (68,33 bilhões de dólares), afetadas pela força da moeda e por desinvestimentos.

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