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Natura tem queda de 80,5% no lucro do 2º trimestre

9 ago 2018 - 19h28
(atualizado às 19h34)
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A fabricante de cosméticos Natura & Co teve lucro líquido de 31,8 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 80,5 por cento ante um ano antes, com impacto de custos relacionados à rede de lojas The Body Shop e despesas financeiras.

REUTERS/Paulo Whitaker
REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado subiu 12 por cento mesma base de comparação, para 334,4 milhões de reais. A margem recuou 4 pontos percentuais, para 10,8 por cento no segundo trimestre.

No segundo trimestre, a última linha do balanço foi impactada pelos custos de 37,5 milhões de reais com reestruturação da The Body Shop e por despesas financeiras de 57,8 milhões de reais relacionadas à sua aquisição.

No período de abril a junho, a receita líquida consolidada da Natura avançou 53 por cento, somando 3,1 bilhões de reais.

A marca Natura teve a maior fatia da receita no período, de 2,06 bilhões de reais, com crescimento de 9,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Em moeda constante, a alta foi de 10,3 por cento na mesma base de comparação.

No Brasil, a receita líquida da Natura cresceu 6,7 por cento no segundo trimestre, beneficiada pelo deslocamento da campanha do Dia das Mães, embora tenha sido afetada de forma negativa pela greve dos caminhoneiros. Na América Latina, o aumento das vendas da marca foi de 20,6 por cento, impulsionado pelo desempenho na Argentina e no México, além de aumento do número de consultoras e ganhos de produtividade.

A marca The Body Shop teve queda pro forma de 1,1 por cento na receita líquida no período de abril a junho, somando 806,7 milhões de reais. O desempenho, segundo a empresa, já era previsto, uma vez que "o primeiro trimestre foi beneficiado pelo calendário comercial e pela venda aos franqueados".

Já a Aesop mostrou alta de 55,2 por cento na receita líquida do período, sendo que em moeda constante, a alta foi de 36,6 por cento.

As despesas financeiras líquidas no período de abril a junho somaram 145 milhões de reais, enquanto um ano antes a empresa registrou receita financeira líquida de 14,1 milhões de reais. O montante de 134,6 milhões de reais em empréstimos e aplicações respondeu pela maior parte das despesas financeiras do período.

A Natura informou mais cedo a nomeação de Viviane Behar de Castro, ex-Fleury, como diretora de relações com investidores da empresa. O anúncio acontece após a companhia divulgar em abril a nomeação de José Antonio de Almeida Filippo como vice-presidente de finanças.

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