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Moedas globais: dólar tem leve alta, com sinais de Yellen e Fed no radar

5 mai 2021 - 17h37
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O dólar registrou alta ante uma cesta de divisas fortes, porém bem perto da estabilidade, tendo oscilado durante o pregão desta quarta-feira. Investidores ainda avaliavam declarações da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em dia também de vários discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Entre os indicadores, o setor privado gerou menos vagas do que o esperado em abril, mas analistas continuaram a apostar em retomada mais forte do mercado de trabalho americano pela frente.

No fim da tarde em Nova York, o dólar tinha baixa a 109,21 ienes, o euro recuava a US$ 1,2007 e a libra subia a US$ 1,3909. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, subiu 0,02%, a 91,308 pontos.

Na terça-feira, Yellen chegou a dizer que seria talvez necessário elevar um pouco os juros nos Estados Unidos, para conter a trajetória da inflação.

A declaração "assustou" os mercados, segundo a Western Union, e apoiou o dólar. Depois do fechamento de ontem, porém, Yellen voltou a falar em público, em outro evento, e comentou que não estava recomendando ou prevendo que haveria esse aperto, além disso minimizando o risco de inflação excessiva no país.

Entre os dirigentes do Fed, Loretta Mester, presidente da distrital de Cleveland, notou hoje que o BC americano almeja inflação acima de 2% "por algum tempo", mas não demonstrou preocupação com a trajetória mais duradoura dos preços. Eric Rosengren (Boston) previu que a inflação acelere na primavera local, mas de modo temporário, enquanto Charles Evans (Chicago) defendeu postura agressiva para evitar preços muito baixos.

Na agenda de indicadores, o ADP mostrou geração de 742 mil vagas em abril nos EUA, abaixo da previsão. Ainda assim, analistas continuaram a esperar um payroll forte na sexta-feira, 7, projetando ainda que a geração de postos de trabalho ganhará mais fôlego nos próximos meses.

Estadão
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