PUBLICIDADE

Moedas Globais: dólar recua após redução da cautela com pandemia no exterior

21 abr 2021 - 17h39
Compartilhar
Exibir comentários

O dólar recuou ante os pares nesta quarta-feira, 21, após uma redução da cautela no exterior, que refletia o avanço da pandemia de covid-19 em alguns países. A sessão, porém, foi volátil. No começo do dia, os investidores buscaram a segurança da moeda americana. Durante a tarde, contudo, o foco se voltou para a retomada econômica nos Estados Unidos, o que aumentou o apetite por risco e diminuiu a demanda pela divisa americana.

Perto do horário do fechamento do mercado em Nova York, o dólar operava estável a 108,07 ienes, o euro recuava a US$ 1,2034 e a libra cedia a US$ 1,3934. O índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis rivais, registrou baixa de 0,09%, a 91,155 pontos.

"A queda nos rendimentos americanos dos Treasuries não fizeram nenhum favor ao dólar até agora no segundo trimestre", afirmam analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), um banco de investimentos americano. Os profissionais se referem à escalada dos juros dos títulos da dívida dos EUA, que impulsionou o dólar nos três primeiros meses do ano.

Nos últimos dias, apesar do recuo nos juros, o dólar foi beneficiado pela busca por segurança, que se dissipou em parte no pregão de hoje.

Com poucos eventos e divulgações de indicadores macroeconômicos, o mercado focou na decisão de política monetária do Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês). O BC canadense manteve a taxa básica de juros em 0,25% ao ano, mas anunciou uma redução da compra semanal de títulos de 4 bilhões para 3 bilhões de dólares canadenses, diante do progresso na recuperação da economia.

Perto do horário de fechamento do mercado em NY, a moeda dos EUA caía a 1,2499 dólares canadenses. Para o Wells Fargo, o BoC deve começar a elevar o juro no terceiro trimestre de 2022.

As atenções devem se voltar agora para a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), que será divulgada nesta quinta-feira, 22. De acordo com analistas ouvidos pelo Broadcast, a autoridade europeia não mudará a política, mas pode intensificar o debate sobre o melhor momento de iniciar o clico de aperto monetário.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade