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Ministro prevê que Eletrobras pagará bônus para ficar com usinas após desestatização

23 ago 2017 - 13h42
(atualizado às 16h24)
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A Eletrobras precisará pagar uma espécie de bônus ao governo federal em troca de um novo contrato para suas hidrelétricas mais antigas, que assim poderiam sair do chamado regime de cotas, em que a energia é vendida a preços abaixo de mercado, disse nesta quarta-feira o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que confirmou que essa operação vai gerar receita para o governo, com "impacto fiscal considerável".

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento do Brasil, durante evento em Brasília
29/06/2017
REUTERS/Ueslei Marcelino
Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento do Brasil, durante evento em Brasília 29/06/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O governo anunciou na segunda-feira que pretende vender o controle da Eletrobras, o que poderá acontecer com a oferta de novas ações da companhia em bolsa, diluindo a participação da União na elétrica.

A cobrança de bônus junto à Eletrobras seria uma forma de direcionar recursos para a União, no processo de privatização da Eletrobras.

No modelo previsto, a receita com a oferta de ações da Eletrobras entraria no caixa da companhia e seria repassado ao governo em troca de condições mais vantajosas para as hidrelétricas da empresa.

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