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Ministro da Indústria da China proibirá novas expansões de projetos de aço, diz agência Xinhua

10 jan 2019 - 12h36
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A China proibirá estritamente a expansão de novos projetos de ferro e aço em 2019, disse o ministro da Indústria do país à agência oficial Xinhua nesta quinta-feira.

 Miao Wei, em evento em Pequim, na China  26/3/2018 REUTERS/Jason Lee
Miao Wei, em evento em Pequim, na China 26/3/2018 REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

Miao Wei, ministro da Indústria e Tecnologia da Informação, disse que a proibição da expansão da capacidade também se aplica às indústrias de cimento e vidro plano, que já estavam sujeitas a restrições em 2018, enquanto a capacidade de alumínio primário continuaria sendo "estritamente controlada".

Uma transcrição da entrevista não especificou o que Miao queria dizer com um "novo" projeto, mas a China, maior produtora de aço e alumínio do mundo, vem reprimindo a nova capacidade industrial sem aprovações necessárias, em meio a sua luta contra a poluição.

Em março, o país estabeleceu como meta cortar em torno de 30 milhões de toneladas de capacidade de produção anual de seu setor de aço, que atualmente tem capacidade total de cerca de 900 milhões de toneladas, em 2018.

Também estava se esforçando para cumprir uma meta de cinco anos de cortar 150 milhões de toneladas até 2020, dois anos antes.

O Conselho de Estado, gabinete chinês, disse em junho que proibiria novas capacidades de aço, coque e alumínio primário em algumas áreas importantes, incluindo as regiões de Pequim-Tianjin-Hebei e Delta do Rio Yangtze, mas Miao não detalhou nesta quinta-feira se a proibição que ele mencionou teria escopo geográfico limitado.

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