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Ministério da Economia vê deterioração fiscal, redução de empresas e desemprego mais alto em julho

13 mai 2020 - 12h16
(atualizado às 13h20)
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Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou que os primeiros choques adversos sobre a economia brasileira do coronavírus, associados principalmente à deterioração do quadro externo, estão sendo seguidos por um segundo período de aprofundamento da crise, previsto para se encerrar em julho, que afetará quase todos os setores da economia.

03/01/2019. REUTERS/Adriano Machado
03/01/2019. REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Ao final do Período 2, as contas públicas estarão deterioradas, o desemprego terá atingido parcela expressiva da população brasileira e teremos redução no número de empresas, decorrente de um grande número de falências e desistências", diz o texto da secretaria, ao resumir o impacto econômico das medidas de distanciamento social.

Segundo o ministério, "não há como evitar o choque recessivo", mas a expectativa é que as medidas de estímulo econômico e auxílio anunciadas pelo governo possam facilitar o processo de recuperação.

A secretaria prevê que a retomada da economia começará em agosto, se estenderá ao longo do ano de 2021 e imporá uma escolha política ao país, de avançar ou não nas reformas econômicas.

"Nesse momento, é fundamental o rápido retorno à agenda de reformas pró-mercado: consolidação fiscal e combate à má alocação de recursos", defende o texto. "A agenda de reformas, centrada na preservação do teto dos gastos, é a garantia de que a trajetória da dívida pública será decrescente e sustentável."

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