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Mineração derruba resultado da CSN no 2º tri

15 ago 2022 - 21h06
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A CSN divulgou nesta segunda-feira queda de 60% no resultado operacional ajustado do segundo trimestre, mas o desempenho veio praticamente em linha com o esperado pelo mercado, em meio a uma queda nos preços do minério de ferro que atingiu as operações de mineração, segundo dados da Refinitiv.

A empresa teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 3,26 bilhões de reais entre abril e junho, ante 8,17 bilhões no mesmo período de 2021. Analistas, segundo a Refinitiv, esperavam 3,25 bilhões de reais para a linha.

A companhia, que também atua em cimentos e energia, teve lucro líquido de 369,3 milhões de reais no trimestre, 93% menor do que um ano antes.

Além da pressão da queda no preço do minério de ferro, o lucro foi atingido por um aumento no resultado financeiro negativo, que saiu de 340 milhões para 890 milhões.

A empresa afirmou que o resultado da mineração foi marcado por uma queda no Ebitda ajustado para 931 milhões de reais no trimestre, ante cerca de 5 bilhões no mesmo período de 2021. As vendas recuaram 17% em volume, para 7,57 milhões de toneladas.

Com isso, a companhia atualizou projeções para a mineração este ano. A expectativa de custo caixa de produção subiu de 18 dólares a tonelada para a faixa de 20 a 22 dólares. A empresa estima produzir entre 36 milhões e 38 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022.

Enquanto isso, na siderurgia o Ebitda caiu de 2,7 bilhões para 1,9 bilhão de reais, com as vendas de aço recuando 17%, para 1 milhão de toneladas.

A receita líquida total da CSN caiu 31% no segundo trimestre sobre um ano antes, para 10,56 bilhões de reais.

A companhia terminou junho com uma alavancagem de 1,31 vez, acima do nível de 0,89 vez do final do primeiro trimestre e do patamar de 0,6 vez do segundo trimestre de 2021.

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