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Militares se vacinam bem menos que o restante da população

Percentual de completamente imunizados fica pouco acima da metade do contingente no Brasil.

9 jan 2022 - 07h00
(atualizado em 10/1/2022 às 15h42)
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A vacinação contra a Covid nas Forças Armadas Brasileiras não é obrigatória
A vacinação contra a Covid nas Forças Armadas Brasileiras não é obrigatória
Foto: N.C.I. / Unsplash

Os militares brasileiros do Exército dão provas de que ouvem o dono da principal cadeira executiva do país, o ex-militar e atual presidente Jair Bolsonaro. Em levantamento feito pelo site Metropoles, pela Lei de Acesso à Informação, foi constatado que alto índice de integrantes do Exército se recusaram a tomar vacina ou não concluíram o pacote integral de imunização.

No total, 32,2 mil integrantes do Exército - 15% da força - se recusaram a tomar sequer a primeira dose. E apenas 56% foram completamente imunizados com as duas doses.

Já na Aeronáutica, a situação ficou alinhada com o restante da população. Até semana passada, 93% dos militares da FAB haviam tomado a primeira dose, enquanto 65% estavam completamente imunizados com duas ou dose única, segundo dados da própria corporação.

“Assim que liberada pelo governo, disponibilizamos a vacinação para os militares e servidores administrativos. Tal situação demonstra o esforço da FAB em propiciar e incentivar a cobertura vacinal para seu efetivo, priorizando, no início, os militares envolvidos diretamente no transporte aeromédico dos pacientes e os profissionais de saúde, que sempre estiveram na linha de frente no combate à pandemia”, afirmou o Diretor de Saúde da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Médico Walter Kischinhevsky.

O restante da população brasileira soma quase 145 milhões de pessoas completamente imunizadas com as duas doses (ou única). Ou 67% da população brasileira apta (acima de 12 anos).

Já a Marinha se recusou a divulgar informações ao site, com a alegação de não possuir os dados.

A vacinação contra a Covid nas Forças Armadas Brasileiras não é obrigatória. No entanto, imunização contra hepatite B, tétano e febre amarela é obrigatória. 

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