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Mesmo com valorização em NY, Ibovespa custa a firmar alta

4 out 2019 - 11h26
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O Ibovespa tenta retomar o território positivo, depois da abertura em alta das bolsas norte-americanas, onde investidores avaliam os dados mistos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. A maioria dos segmentos na B3 opera em valorização, com exceção do setor financeiro e Petrobrás.

Dentre os ganhos do Ibovespa estão ações ligadas a matérias-primas, como por exemplo, Usiminas PNA (2,54%).

Apesar da menor geração de vagas em setembro (136 mil) nos EUA em relação à mediana das estimativas (150 mil) e ao dado passado, a taxa de desemprego do país (3,5%) caiu ao nível mais baixo desde dezembro de 1969.

Os contratos futuros dos Fed funds monitorados pelo CME Group indicam que, hoje, a maior parte dos investidores espera apenas mais um corte de 25 pontos-base nos juros até dezembro (48,1%) ou a manutenção (8,5%). Na quinta-feira, mais da metade contava com dois cortes do mesmo tamanho, em um total de 50 pontos-base, até o fim deste ano.

Apesar das perdas recentes na B3, o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, acredita que a perspectiva é positiva para investimentos no mercado acionário bem como para aqueles voltados ao setor produtivo brasileiro. "Os eventos internacionais tendem a alimentar mais volatilidade, mas o País pode se beneficiar. Neste momento, o investidor estrangeiro não tem muito para onde correr. Então, restou o Brasil mas precisamos fazer as reformas", estima.

Às 10h58, o Ibovespa caía 0,07%, aos 101.444,61 pontos.

Estadão
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