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Mercado reduz projeção para crescimento do PIB para 1,23%

Relatório Focus desta segunda aponta que a expectativa de alta da produção industrial de 2019 permanece em 1,47%

27 mai 2019 - 09h37
(atualizado às 10h00)
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BRASÍLIA - A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 1,24% para 1,23%, segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,70%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,50%; há quatro semanas, estava neste mesmo patamar.

Notas de reais (imagem ilustrativa)
Notas de reais (imagem ilustrativa)
Foto: simonmayer / iStock

A projeção do BC para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Este porcentual foi atualizado no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

No Focus desta segunda, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 permaneceu em 1,47%. Há um mês, estava em 2,00%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento do setor permaneceu em 3,00%, igual ao visto quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,10% para 56,20%. Há um mês, estava em 56,30%. Para 2020, a expectativa foi de 58,30% para 58,40%, ante 58,50% de um mês atrás.

Selic

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019 e 2020. O Focus apontou que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção de 2020 seguiu em 7,25% ao ano, ante 7,50% de quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção seguiu em 8,00%, igual ao verificado um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 7,50%, ante 8,00% de um mês antes.

No dia 8, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela nona vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o BC indicou que o risco de uma inflação menor em razão do fraco desempenho econômico se elevou desde a reunião anterior, em março. A instituição reiterou, porém, que manterá a "cautela, serenidade e perseverança" em suas próximas decisões, "inclusive diante de cenários voláteis".

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 6,50% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2020, permaneceu em 7,00%, ante 7,25% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 permaneceu em 8,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2022, a projeção do Top 5 seguiu em 7,75%, ante 7,50% de um mês antes.

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Focos de tensão:
Estadão
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