PUBLICIDADE

Mercado acha que juros só sobem de novo no ano que vem

Relatório Focus de Mercado trouxe ainda expectativas menores de inflação e dólar neste ano

4 fev 2019 - 10h01
(atualizado às 11h14)
Compartilhar
Exibir comentários

À espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o novo patamar da Selic, na próxima quarta-feira, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a taxa básica da economia no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 4, que a mediana das previsões para a Selic este ano foi de 7,00% para 6,50% ao ano. Eles esperam pela manutenção do patamar atual da taxa de juros até janeiro de 2020, quando deve subir para 6,75% ao ano.

Há um mês, a projeção para a Selic ao fim de 2019 estava em 7,00%. Já para o fim de 2020 seguiu em 8,00%, igual ao visto quatro semanas atrás. Para 2021 e 2022, a projeção também seguiu em 8,00%, igual ao verificado um mês antes.

O boletim Focus é divulgado pelo Banco Central
O boletim Focus é divulgado pelo Banco Central
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

As estimativas para o índice oficial de inflação em 2019 também foram reduzidas. A mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,00% para elevação de 3,94%. Há um mês, estava em 4,01%. A projeção para o índice em 2020 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo nível. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa também permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%.

Já a mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano passou de R$ 3,75 para R$ 3,70, ante os R$ 3,80 de um mês atrás. Para 2020, a projeção para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,78 para R$ 3,75, ante R$ 3,80 de quatro pesquisas atrás.

As projeções para o crescimento do PIB em 2019 e 2020 foram mantidas em 2,50%. Já para o crescimento da economia no ano passado, a expectativa de alta foi reduzida de 1,27% para 1,25%.

Veja também

Primeiro Copom do ano:
Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade