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Mercado acionário europeu perde US$474 bi por alto nervosismo com coronavírus

24 fev 2020 - 14h43
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Uma série de casos de coronavírus fora da China eliminou cerca de 474 bilhões de dólares dos mercados acionários europeus nesta segunda-feira, com os investidores reavaliando o provável impacto do surto.

Uma queda de 5,4% levou as ações de Milão a registrarem o pior dia desde meados de 2016, uma vez que a Itália informou o maior aumento do vírus na Europa com ao menos seis mortes e mais de 200 infecções, o que deverá prejudicar ainda mais a economia do país.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 3,76%, a 1.605 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 3,79%, a 412 pontos, registrando a maior queda percentual intradia desde que o Reino Unido votou para sair da União Europeia em junho de 2016.

Um aumento no número de infecções na Coreia do Sul e no Irã levou a movimentos generalizados de saída de ações e busca de ativos seguros.

"Hoje significa que os mercados não esperavam que isso se tornasse uma grande questão fora da China", disse Craig Erlam, analista sênior de mercado da Oanda. "Os investidores vão ficar muito mais sensíveis agora."

As empresas aéreas ficaram entre os piores desempenhos no STOXX 600, com EasyJet, Ryanair, Air France e Lufthansa caindo entre 7,4% e 12,6%.

O índice de viagem e lazer da Europa despencou 6% e foi o setor regional com maior fraqueza.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 3,34%, a 7.156 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 4,01%, a 13.035 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 3,95%, a 5.791 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 5,43%, a 23.427 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 4,07%, a 9.483 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 3,53%, a 5.197 pontos.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7729)) REUTERS CMO

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