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Maioria vê retomada do PIB a nível pré-pandemia no 4º tri, mostra pesquisa do BC

12 mai 2021 - 12h24
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Pesquisa feita pelo Banco Central com profissionais do mercado financeiro neste mês mostra que a maioria dos participantes prevê que o PIB retomará o patamar pré-Covid no quarto trimestre deste ano, com um segundo grupo mais representativo estimando que isso vai acontecer apenas no primeiro trimestre de 2022.

Sede do Banco Central em Brasília October 29, 2019.REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Sede do Banco Central em Brasília October 29, 2019.REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Foto: Reuters

A questão foi colocada pelo BC em seu mais recente "questionário pré-Copom" encaminhado regularmente a mais de 100 instituições que participam do Sistema de Expectativas de Mercado do BC, fonte dos dados do relatório Focus, já publicado semanalmente pela autarquia.

A partir deste mês, o BC passa a divulgar também estatísticas agregadas compiladas a partir do questionário, encaminhado às instituições antes das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e que traz algumas perguntas adicionais às do Focus.

De um universo de 85 instituições que responderam à questão da retomada do PIB ao nível pré-Covid no questionário, 29 citaram o quarto trimestre de 2021, enquanto 23 falaram o primeiro trimestre do próximo ano. Houve desde apostas em uma recuperação já no segundo trimestre deste ano (1 resposta) até o segundo trimestre de 2023 (3).

Em relação ao mercado de trabalho, os participantes da pesquisa previram que o desemprego medido pela pesquisa Pnad-Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chegará ao final do ano em 13,8%, segundo a mediana das respostas. A taxa ficou em 14,4% nos três meses até fevereiro, segundo o dado mais recente do IBGE.

Os respondentes previram, ainda, que a dívida bruta do Brasil vai atingir um pico de 97% do PIB em 2027 antes de recuar, segundo a mediana das projeções. Já no caso da dívida líquida, a projeção é que o patamar máximo, de 76%, seja alcançado em 2028. A dívida bruta fechou 2020 em 88,8% do PIB, enquanto a dívida líquida ficou em 62,7%.

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