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Maior usina solar do país é inaugurada em Campinas

6 dez 2012 - 07h53
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A partir de 2013, a eletricidade usada pelos moradores de Campinas será composta, em parte, pela energia fotovoltaica da primeira usina solar do estado de São Paulo - atualmente a maior do Brasil. O projeto foi um dos 18 aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no ano passado, em prol da diversificação da matriz energética do país. Com investimento de R$ 13,8 milhões, a Usina foi construída pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), com o apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A primeira usina de energia solar no Estado de São Paulo, e também a maior do Brasil, foi inaugurada em Campinas. A partir de 2013, a produção integrará a rede de abastecimento da cidade
A primeira usina de energia solar no Estado de São Paulo, e também a maior do Brasil, foi inaugurada em Campinas. A partir de 2013, a produção integrará a rede de abastecimento da cidade
Foto: Divulgação


De acordo com a CPFL, os dois tipos de placas em funcionamento na subestação Tanquinho devem abastecer cerca de 650 clientes, que consomem em torno de 200 kWh todo mês. Segundo a concessionária, este montante representa quase 70% da população da cidade de Campinas.



O objetivo do projeto - pioneiro no estado de São Paulo, já que a outra usina do mesmo tipo fica localizada no Ceará - é ampliar o conhecimento da concessionária em relação ao uso da energia fotovoltaica. As pesquisas em relação à Usina seguirão até 2015 a fim de que sejam feitas melhorias técnicas e comerciais para a inserção eficiente desta opção de geração de eletricidade na matriz energética brasileira.



Desenvolvimento tecnológico pode tornar energia solar mais acessível

Segundo Erik Rego, diretor da empresa Excelência Energética, a energia solar ainda não é competitiva economicamente, o que faz com que os projetos em andamento no país tenham caráter de desenvolvimento científico. "Do ponto de vista de luminosidade, não faria sentido a implantação de uma usina deste porte em Campinas", explica o especialista. "A justificativa está no fato de ser um polo de tecnologia e pesquisa na área. É um movimento importante, que se assemelha ao feito em relação à energia eólica há alguns anos", reforça.



Proveniente da conversão direta da luz solar em eletricidade, a energia fotovoltaica é gerada por meio de células solares, que são painéis fotovoltaicos com a capacidade de criar uma diferença de potencial elétrico entre os terminais por meio da luz. Dessa forma, as células absorvem a energia e formam uma corrente elétrica, assim como uma bateria.



Entre os maiores projetos aprovados pela Aneel está o da Companhia Paranaense de Energia (Copel), avaliado em R$ 50 milhões. Em São Paulo, duas futuras inaugurações prometem contribuir muito com as pesquisas na área. Desenvolvida pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), uma pequena usina solar começará a funcionar no Parque Villa-Lobos até dezembro do ano que vem, com investimento de R$ 13,3 milhões. Além disso, a AES Eletropaulo investiu R$ 24 milhões na instalação de uma rede de energia solar na construção do estádio Itaquerão, uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014.



Economídia
Especial para o Terra
Fonte: Terra
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