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Maior prazo em pagamento de dívida atenderá especialmente arrozeiro, diz ministra

16 out 2019 - 17h44
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que a composição de dívidas de produtores e cooperativas que tiveram problemas climáticos ou de comercialização, autorizada na terça-feira, 15, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), vai beneficiar especialmente os produtores de arroz. "Foi uma luta, mas se conseguiu. Amanhã, se Deus quiser, vamos colocar os parâmetros da linha de financiamento para essas pessoas continuarem no campo, continuarem produzindo, enfim, mostrar esse Brasil que dá ânimo à gente", disse em evento na cidade de Chapecó (SC), segundo sua assessoria.

A medida vale para operações de crédito rural de custeio e de investimento contratadas até 28 de dezembro de 2017, inclusive aquelas prorrogadas por autorização do CMN.

"O objetivo é possibilitar o alongamento dos prazos de reembolso dos financiamentos de produtores rurais e suas cooperativas de produção, cujo pagamento no cronograma contratual foi dificultado por problemas climáticos ou de comercialização", informa a pasta.

Segundo o Ministério da Economia, entre as condições da composição de dívidas estão o limite de crédito por beneficiário de R$ 3 milhões com taxa efetiva de juros de 8% ao ano. O prazo de reembolso é de até 12 anos, incluídos 36 meses de carência. O volume de recursos da medida é de até R$ 1 bilhão.

Estadão
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