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Ganho extraordinário impulsiona lucro da Telefônica Brasil no 2º tri

25 jul 2018 - 07h46
(atualizado às 09h52)
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A Telefônica Brasil teve um salto no lucro do segundo trimestre, beneficiada por uma decisão judicial que agregou um ganho adicional de 1,83 bilhão de reais ao resultado.

Sede da Vivo em São Paulo 30/10/ 2010.  REUTERS/Nacho Doce
Sede da Vivo em São Paulo 30/10/ 2010. REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

A maior operadora de telefonia móvel do país por número de assinantes, anunciou nesta quarta-feira que seu lucro de abril a junho somou 3,15 bilhões de reais, montante 261 por cento superior ao de igual período de 2017.

O ganho não recorrente refletiu principalmente uma decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favorável à companhia, reconhecendo o direito da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições ao PIS e Cofins.

Excluindo efeitos não recorrentes, o lucro líquido subiu 28,7 por cento na comparação anual, beneficiado também pela melhora no resultado financeiro.

O resultado operacional medido pelo lucro ante de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente somou 5,18 bilhões de reais, alta de 46,9 por cento ano a ano, com margem Ebitda de 47,9 por cento. Já o Ebitda recorrente totalizou 3,73 bilhões de reais, crescimento de 5,8 por cento no ano a ano e margem de 34,5 por cento.

Na base pro-forma, a receita líquida da companhia, que no país, opera sob a marca Vivo, cresceu 1,1 por cento ano a ano, para 10,82 bilhões de reais, com as receitas do segmento móvel evoluindo 4,2 por cento, se sobrepondo à retração de 3,7 por cento do serviço fixo.

No fim de junho, a empresa tinha uma base de 75,26 milhões de linhas celulares em operação, um aumento de 1,2 por cento em 12 meses e de 0,2 por cento ante março. A receita mensal por cliente (Arpu) neste segmento subiu nas comparação anual (+0,5 por cento) mas caiu na trimestral (-0,8 por cento).

Já a base de terminais fixos caiu 3,1 por cento em 12 meses, para 22,5 milhões, mostrando a contínua migração dos clientes para a base móvel.

Os custos operacionais recorrentes da empresa, excluindo depreciação e amortização, recuaram 1,2 por cento ano a ano, para 7,09 bilhões no trimestre, marcando o décimo trimestre seguido de queda.

O serviço da dívida, de 108 milhões de reais no trimestre, também foi 55,2 por cento menor do que um ano antes, acompanhando o recuo de 38,7 por cento da dívida líquida em 12 meses, para 1,5 bilhão de reais.

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