Lucro do Banco do Brasil cresce 32% e chega a R$ 17,8 bi em 2019
Resultado foi impulsionado pela venda de ativos e pelo enxugamento na rede física e no quadro de funcionários
O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira, 13, lucro líquido ajustado de R$ 17,848 bilhões em 2019, elevação de 32,1% ante 2018, quando foi de R$ 13,513 bilhões. A projeção do banco para o ano era de lucro entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões.
Esse intervalo já havia sido revisado para cima após o banco ter apresentado resultados melhores que o esperado em um ano em que a instituição iniciou uma agenda de venda de ativos e revisão da sua estrutura. Além de repaginar a rede física e o quadro de colaboradores, o BB anunciou, no fim do ano passado, a primeira reestruturação na gestão atual, com foco no digital e no setor de agronegócios.
O lucro foi de R$ 4,625 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 20,3% superior à vista no mesmo intervalo de 2018, de R$ 3,845 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, a expansão foi de 1,8%.
A carteira de crédito ampliada do BB totalizou R$ 680,727 bilhões ao fim de dezembro, queda de 0,9% em relação a setembro. Em um ano, os empréstimos encolheram em 2,6%.
Com redução das operações com clientes corporativos e foco maior no segmento de varejo, o BB perdeu o posto de maior carteira de crédito para o Itaú Unibanco. A carteira de crédito para pessoa física cresceu 8,9% no ano frente a 2018 e 2,5% no quarto trimestre contra quedas de 10,9% e 3,0% no segmento de pessoa jurídica, nessa ordem.
O patrimônio líquido da instituição era de R$ 108,565 bilhões no quarto trimestre, 6,2% maior em um ano. Em relação aos três meses anteriores, subiu 2,5%. Ao fim de dezembro, o BB somava R$ 1,469 trilhão em ativos, aumento de 3,7% em um ano. No comparativo trimestre, houve queda de 1,9%.
