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Lucro da Microsoft sobe para US$ 8,824 bilhões no 1º trimestre fiscal

24 out 2018 - 18h02
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A Microsoft apresentou lucro líquido de US$ 8,824 bilhões no primeiro trimestre fiscal, uma alta de 34% em relação ao ganho de US$ 6,576 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido por ação subiu 36% na mesma base comparativa, passando de US$ 0,84 para US$ 1,14. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam lucro de US$ 0,96 por ação.

A receita também registrou avanço, porém menor: entre julho e setembro de 2017, foi de US$ 24,538 bilhões, passando para US$ 29,084 bilhões entre julho e setembro deste ano - uma alta de 19% na comparação entre os dois períodos. Os resultados também foram maiores do que os estimados pela FactSet, cujos analistas apontavam para receita a US$ 27,88 bilhões.

Considerando os setores da Microsoft, a receita da área de nuvem inteligente avançou 24% entre julho e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 8,6 bilhões. A receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 28%, impulsionada pelo salto de 76% das vendas da Azure, plataforma destinada à execução de aplicativos e serviços em nuvem.

Os ganhos no segmento em nuvem ajudaram a compensar os resultados da franquia do sistema operacional Windows, que têm desacelerado nos últimos anos. A receita no segmento de computação pessoal da Microsoft, que inclui o Windows e negócios de telefonia móvel e jogos, apresentou crescimento de 15% no primeiro trimestre fiscal da empresa na comparação com o mesmo período de 2017, para US$ 10,7 bilhões, mostrando desaceleração em relação ao segundo trimestre fiscal, quando a receita desse setor subiu 17%. Já a receita do LinkedIn, comprado pela Microsoft em dezembro de 2016, avançou 33% em relação ao período entre julho e setembro de 2017.

Com os resultados acima do esperado, a ação da Microsoft subia 3,69% nos negócios do after hours em Nova York, para US$ 106,10, depois de terem fechado a sessão regular em queda de 5,35%.

Estadão
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