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Klabin tem resultado recorde, mas câmbio leva a prejuízo de R$383 mi no 2º tri

5 ago 2020 - 09h17
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A Klabin teve lucro operacional medido pelo Ebitda ajustado de 1,3 bilhão de reais entre abril e junho, um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior e melhor desempenho trimestral da história da fabricante de papel e celulose.

20/03/2020
REUTERS/Anton Vaganov
20/03/2020 REUTERS/Anton Vaganov
Foto: Reuters

O resultado foi atribuído pela companhia a aumento do volume de vendas, disciplina de custos e depreciação cambial. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 8 pontos percentuais, para 45%.

No segundo trimestre, o volume de vendas aumentou 5%, para 858 mil toneladas, enquanto a receita líquida mostrou elevação de 14%, para quase 3 bilhões de reais, com destaque para as linhas de cartões e kraftliner.

Ainda assim, a Klabin encerrou o período com prejuízo líquido de 383 milhões de reais, revertendo lucro de 72 milhões de um ano antes.

O endividamento líquido consolidado em 30 de junho totalizou 20,8 bilhões de reais, aumento de 424 milhões quando comparado ao final do primeiro trimestre, explicado substancialmente pelo impacto negativo da variação cambial sobre a dívida em dólar. Da dívida total da companhia, 81% é denominada em dólar.

A alavancagem financeira mensurada pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado medida em reais, subiu de 3 vezes no final de junho de 2019 para 4,4 vezes. No primeiro trimestre a relação foi de 4,7 vezes.

O custo caixa de produção de celulose foi de 690 reais por tonelada no trimestre, que representa redução de 13% em relação ao mesmo período de 2019.

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