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Justiça revoga embargo à produção de refinaria, diz Alunorte

20 mai 2019 - 16h16
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A Alunorte informou em comunicado que o Tribunal Federal de Belém suspendeu o embargo à produção de sua refinaria de alumina, após permanecer por mais de um ano atuando com metade da capacidade. Com a liberação, em dois meses, de 75% a 85% do limite de produção anual de 6,3 milhões de toneladas devem ser atingidos.

A interdição da unidade da norueguesa Norsk Hydro ocorreu após o Ministério Público do Pará apontar riscos à segurança.

A empresa informou ainda que a previsão é que um filtro prensa adicional entre em operação no terceiro trimestre de 2019, aumentando ainda mais a capacidade da refinaria. A Alunorte permanece impedida, no entanto, de usar sua nova área de Depósito de Resíduos de Sólidos - DRS2, por isso continua a utilizar o depósito DRS1.

"A produção na mina de bauxita da Hydro em Paragominas será ampliada conforme a velocidade da retomada de produção na Alunorte. A decisão de aumentar também a produção na planta de alumínio primário Albras, da qual a Hydro é acionista, é esperada em breve", complementou a empresa em nota.

Segundo a presidente da companhia, Hilde Merete Aasheim, a retomada da produção na Alunorte é um passo importante para a normalização das operações, classificadas por ela como "estrategicamente importantes no Pará". Ela destaca ainda uma agenda "para fortalecer a robustez e a lucratividade em toda a cadeia de valor".

"Vamos nos concentrar em elevar a produção de forma segura, após vários meses de operações interrompidas, bem como continuar trabalhando para também retirar os embargos da nova área de depósito de resíduos de bauxita, o DRS-2", acrescenta John Thuestad, vice-presidente executivo da área de negócios de Bauxita e Alumina.

Estadão
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