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Justiça dos EUA proíbe vendas de pesticida da Bayer no país

4 jun 2020 - 11h12
(atualizado às 13h36)
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O grupo alemão de agroquímicos Bayer teve proibidas as vendas de seu pesticida com base em dicamba nos Estados Unidos, após um tribunal de recursos ter rejeitado uma autorização regulatória federal para o produto.

27/04/2020. REUTERS/Wolfgang Rattay
27/04/2020. REUTERS/Wolfgang Rattay
Foto: Reuters

Um painel de três juízes decidiu que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) subestimou significativamente os riscos relacionados ao uso do dicamba, que é utilizado em pesticidas da Bayer e de rivais.

Grupos ambientalistas, que entraram com ação em 2018, pediam que a Justiça forçasse a EPA a cancelar a aprovação para o produto XtendiMax, da Monsanto, à base de dicamba, alegando que ele não apenas danifica culturas próximas e plantas, mas também afeta animais.

A Bayer herdou essas e outras disputas judiciais há dois anos, como resultado de sua aquisição da Monsanto por 63 bilhões de dólares.

A decisão judicial também proíbe a venda de outros pesticidas com base em Dicamba, como o Engenia, da Basf, e o FeXapan, da Corteva Agroscience.

Bayer e Basf disseram que não concordam com o julgamento, realizado na quarta-feira.

A Bayer disse que a decisão está relacionada ao registro junto à EPA de 2018, que expira em dezembro e que está trabalhando para obter um novo registro da agência para o pesticida, para de 2021 em diante.

"Dependendo das próximas ações da EPA e de se teremos sucesso em contestar essa decisão, nós trabalharemos rapidamente para minimizar qualquer impacto sobre nossos clientes nesta safra", disse a Bayer.

A EPA já havia imposto restrições ao uso de dicamba em 2018, por preocupações sobre potenciais danos a culturas próximas àquelas em que ele é aplicado.

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