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JBS registra prejuízo contábil de E$ 133,490 mi no 3º trimestre

13 nov 2018 - 21h23
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A JBS registrou um prejuízo contábil, atribuído a participação dos controladores, de R$ 133,490 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo um lucro líquido de R$ 323,047 registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo a JBS, excluindo os efeitos do impacto da variação cambial e da adesão ao Funrural, que não tem efeito caixa no trimestre, o lucro líquido ajustado no terceiro trimestre teria atingido R$ 2,135 bilhões, ante um prejuízo de R$ 133,490 milhões na mesma comparação.

A empresa informou ainda que o prejuízo líquido consolidado somou R$ 101,735 milhões, ante um lucro líquido de 478,885 milhões de um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no terceiro trimestre atingiu R$ 4,4 bilhões, cifra 2,6% superior ao do mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, esse foi o maior Ebitda já registrado pela empresa. A margem Ebitda encerrou o terceiro trimestre em 9%, ante 10,5% de igual intervalo do ano passado.

O resultado financeiro líquido registrou uma alta de 110,4% nas perdas do terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, para um total negativo de R$ 1,891 bilhão.

Segundo a JBS, o resultado das variações cambiais ativas e passivas correspondeu a uma despesa de R$ 1,042 bilhão, enquanto o ajuste a valor justo de derivativos foi positivo em R$ 211,6 milhões. Os juros passivos somaram R$ 1,130 bilhão e os juros ativos atingiram R$ 103,5 milhões. Impostos, contribuições, tarifas e outros resultaram em uma despesa de R$ 33,6 milhões.

No terceiro trimestre, a JBS registrou uma receita líquida consolidada de R$ 49,402 bilhões, o que representou um aumento de 20,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os destaques ficaram por conta da JBS Brasil e Seara, que tiveram crescimento da receita no período, respectivamente, de 37,2% e 8,8%.

No trimestre, cerca de 73% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua e 27% por meio de exportações.

Estadão
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