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IPO do Grupo de Moda Soma pode movimentar cerca de R$2 bi

10 jul 2020 - 13h36
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A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Grupo de Moda Soma pode movimentar cerca de 2 bilhões de reais, dependendo do volume de papéis que serão vendidos e a precificação da operação.

REUTERS/Florence Lo
REUTERS/Florence Lo
Foto: Reuters

De acordo com aviso ao mercado publicado pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), serão ofertas 136,36 milhões de ações na tranche primária. A operação prevê ainda a negociação de lotes suplementar e adicional em favor de coordenadores da oferta e para investidores, em caso de excesso de demanda, o que poderia elevar o montante de ações em até 35%.

Neste caso, considerando o centro da faixa estimada de preço por ação, de 8,80 a 11 reais cada, a operação movimentaria cerca de 1,82 bilhão de reais.

O documento não menciona o montante de ações na tranche secundária, papéis detidos por atuais sócios. Os recursos da oferta primária vão para o caixa da empresa.

A companhia, que se apresenta como a maior plataforma de moda do país, pediu registro para IPO no fim de fevereiro, mas depois suspendeu os planos devido aos efeitos da pandemia. Na ocasião, a empresa informou que a oferta secundária teria quase 40 vendedores.

Com 221 lojas de produtos dedicados para públicos das classes A e B, a maioria em shopping centers, a Soma é dona de marcas como Animale, Cris Barros e A.Brand, para público feminino; Fábula, para crianças; e Foxton, para homens.

A empresa teve em 2019 receita líquida de 1,3 bilhão de reais, alta de 20,5% sobre o ano anterior, enquanto seu lucro líquido deu um salto de 48%, para 127 milhões de reais.

O IPO do Grupo Soma, que envolve ofertas primária e secundária de ações, será coordenado por Itaú BBA, JPMorgan, Bank of America e XP Investimentos.

A companhia, cuja primeira marca, Animale, foi criada em 1991, cresceu apoiada num ciclo de aquisições. No prospecto preliminar da oferta, a Soma afirma que pretende usar o que captar com a oferta primária --ações novas, cujos recursos vão para o caixa -- para abrir mais lojas e comprar mais marcas, além de pagar dividendos e dívidas.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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