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INTL FCStone prevê moagem estável e mais açúcar no Centro-Sul em 2020/21

31 out 2019 - 17h08
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Ribeirão Preto, 31 - A INTL FCStone divulgou nesta quinta-feira, 31, as primeiras estimativas de processamento de cana-de-açúcar, produção de etanol e de açúcar no Centro-Sul do Brasil na safra 2020/2021. Para o período, que começa oficialmente em 1º de abril do próximo ano, a consultoria prevê uma moagem praticamente estável sobre a atual safra 2019/2020, uma alta na oferta de açúcar e uma queda na de etanol na região.

A consultoria prevê moagem de 585,7 milhões de toneladas de cana em 2020/2021 no Centro-Sul, leve alta de 0,4% sobre o total de 583,3 milhões de toneladas estimado para 2019/2020. Segundo o relatório do analista Matheus Costa, a perspectiva é de uma pequena melhora na produtividade, com o aumento na área de renovação de canaviais e de um impacto negativo do tempo mais seco nas lavouras.

Com isso, o rendimento medido em Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada (ATR/t) de cana processada deve ficar em 136,3 quilos na próxima safra, alta de apenas 0,1% sobre os 136,1 kg de rendimento na atual.

A INTL FCStone avalia que a safra 2020/2021 no Centro-Sul brasileiro continuará alcooleira, mas com um mix de destino de cana para a produção do biocombustível, de 62,6%, menor que o previsto para o término da atual, de 65,4%.

Se confirmada a previsão, a produção de etanol de cana deve ser de 29,4 bilhões de litros na região, queda de 3,8% sobre o total previsto para 2019/2020, de 30,6 bilhões de litros. A produção de hidratado de cana pode recuar 4,7%, para 20,4 bilhões de litros e o volume de anidro de cana deve cair 1,9%, para 9 bilhões de litros entre as duas safras no Centro-Sul.

A oferta de etanol de milho deve seguir em forte alta no próximo período, com avanço estimado de 48,2%, para 1,8 bilhão de litros, ante 1,2 bilhão de litros na atual safra, de acordo com a INTL FCStone. Com a ajuda do etanol do cereal, a oferta total do bicombustível do Centro-Sul deve cair apenas 1,9% entre 2019/2020 e 2020/2021, de 31,8 bilhões para 31,2 bilhões de litros.

A consultoria previu que o mix de destino da cana para a produção do adoçante de saída de 34,6% para 37,4% na mesma base de comparação. Com mais cana destinada ao açúcar entre as safras, a produção no Centro-Sul deve ficar em 28,5 milhões de toneladas em 2020/2021, alta de 8,8%, sobre as 26,2 milhões de toneladas de 2019/2020.

Estadão
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