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Instituto britânico e empresa belga se unem por tratamento contra peste suína

29 mai 2019 - 11h11
(atualizado às 13h15)
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O instituto britânico Pirbright juntou-se à companhia belga de biotecnologia ViroVet para desenvolver o primeiro medicamento antiviral contra a peste suína africana, segundo um comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira.

Criação de porcos na província de Zhejiang, China 
16/09/2006
REUTERS/Stringer
Criação de porcos na província de Zhejiang, China 16/09/2006 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

A doença contagiosa começou a se espalhar no ano passado entre suínos da China, que detém o maior rebanho global. Alguns analistas estimam que até 200 milhões de porcos podem morrer ou serem sacrificados no país neste ano, o que causaria uma grande falta de oferta de carne suína.

Atualmente, não há uma vacina efetiva contra a peste.

"Sem uma vacina viável, a peste suína africana é incrivelmente difícil de ser controlada devido à sua habilidade de se espalhar por meio de javalis e pelo consumo de carne suína contaminada e outros produtos suínos", disse Linda Dixon, chefe do Grupo de Peste Suína Africana da Pirbright.

"Ter uma ferramenta que possa diminuir o risco de disseminação posterior uma vez que os suínos tenham sido infectados ajudaria bastante na prevenção da rápida disseminação dessa doença", apontou.

Medicamentos antivirais já são utilizados na medicina humana para tratar doenças como a AIDS e a hepatite C, para as quais não existem vacinas disponíveis, e têm servido como um método de controlo eficaz da peste suína clássica, uma doença semelhante que afeta suínos.

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