PUBLICIDADE

Inflação ao produtor na China desacelera em setembro e sinaliza demanda fraca

16 out 2018 - 07h06
(atualizado às 08h28)
Compartilhar
Exibir comentários

A inflação ao produtor na China desacelerou pelo terceiro mês seguido em setembro em meio à fraqueza da demanda doméstica, indicando mais pressão sobre a segunda maior economia do mundo no momento em que permanece travada em uma guerra comercial com os Estados Unidos.

Consumidores fazem compras em mercado em Pequim, na China 15/10/2015   REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Consumidores fazem compras em mercado em Pequim, na China 15/10/2015 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

A inflação ao consumidor, por outro lado, acelerou ligeiramente em setembro em relação ao mês anterior, liderada principalmente pelos preços mais altos dos alimentos, mostraram dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

No geral, as pressões de preços foram contidas, dando às autoridades flexibilidade para afrouxar a política monetária com o objetivo de sustentar o crescimento.

O índice de preços ao produtor, medida da rentabilidade industrial, subiu 3,6 por cento em setembro em relação ao ano anterior, contra 4,1 por cento em agosto, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Estatísticas.

Analistas consultados pela Reuters esperavam desaceleração para 3,5 por cento.

Na comparação mensal, o índice acelerou a 0,6 por cento de 0,4 por cento em agosto.

Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics, destacou que o pequeno aumento mensal na inflação ao produtor reflete principalmente um aumento "insustentável" no preço global do petróleo.

Já o índice de preços ao consumidor avançou 2,5 por cento sobre o ano anterior, em linha com as expectativas e acelerando sobre 2,3 por cento em agosto. O resultado ainda permaneceu confortavelmente abaixo da meta de 3 por cento para 2018.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade