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Índice reverte ganhos e recua com fraqueza em NY e alta do dólar; Petrobras limita perdas

14 mai 2018 - 15h21
(atualizado às 16h03)
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A bolsa paulista passou a operar no vermelho nesta segunda-feira, conforme Wall Street tocou as mínimas da sessão e o dólar firmou-se em alta ante o real, embora o avanço das ações da Petrobras e de outras exportadoras limitasse a pressão vendedora sobre o principal índice de ações da B3.

Pessoa observa painel com gráficos de movimentação do mercado
12/09/2016
REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Pessoa observa painel com gráficos de movimentação do mercado 12/09/2016 REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Foto: Reuters

Às 15:14, o Ibovespa caía 0,34 por cento, a 84.933 pontos. Mais cedo, na máxima, o índice subiu 1 por cento. O volume financeiro no pregão somava 8,5 bilhões de reais.

De acordo com profissionais da área de renda variável, os negócios locais foram contaminados pela enfraquecida nas bolsas em Nova York e também pelo movimento no câmbio doméstico, com o dólar revertendo perdas e passando a subir frente ao real após divulgação de pesquisa eleitoral.

Pesquisa da CNT/MDA nesta segunda-feira mostrou que os pré-candidatos à Presidência da chamada centro-esquerda, como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), apresentaram melhora na corrida eleitoral, enquanto houve aumento da rejeição ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

Na máxima, o dólar tocou 3,6416 reais para venda, em alta de 1,13 por cento. Por volta das 15h, era negociado a 3,6183 reais, elevação de 0,49 por cento.

No exterior, o índice acionário norte-americano S&P 500 tinha variação negativa de 0,02 por cento, rondando as mínimas da sessão, após avançar 0,5 por cento no melhor momento da sessão mais cedo.

DESTAQUES

- EDP Brasil despencava quase 11 por cento, após a China Three Gorges confirmar oferta para a compra da Energias de Portugal (EDP) [EDP.LS], mas condicionada à não obrigação de uma oferta pública pela unidade da portuguesa no Brasil. Na sexta-feira, as ações fecharam com um salto de 15,56 por cento na expectativa por um eventual tag along na operação.

- ESTÁCIO desabava 8,6 por cento, acumulando queda de quase 30 por cento desde a divulgação do resultado trimestral no final de abril, com muitos analistas avaliando que a queda tem sido exagerada. A rival KROTON cedia 1 por cento.

- BRADESCO PN recuava 1,52 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN perdia 1,54 por cento, pesando no Ibovespa dada a relevante participação na composição do índice, em meio à piora generalizada do mercado.

- PETROBRAS ON e PETROBRAS PN subiam 2,04 e 3,49 por cento, respectivamente, conforme seguem apoiadas no cenário de preços do petróleo mais elevados e apostas positivas sobre a execução operacional da companhia, além de expectativas relacionadas ao acordo da cessão onerosa. A B3 autorizou a adesão da companhia ao segmento especial de listagem Nível 2 de melhores regras de governança corporativa.

- VALE tinha elevação de 2,6 por cento, em meio a nova alta do preço do minério de ferro à vista na China e beneficiada também pela valorização do dólar ante o real.

- CSN avançava 2,37 por cento, tendo no radar a divulgação do balanço do primeiro trimestre, previsto para após o fechamento do mercado. Ainda, o BTG Pactual elevou o preço-alvo das ações da companhia de 11 para 12 reais, mas manteve a recomendação 'neutra'.

- BRF valorizava-se em 2,6 por cento, após recuar mais de 2 por cento na semana passada. No ano, a ação ainda acumula perda de cerca de 30 por cento.

- BRADESPAR PN subia 1,2 por cento tendo de pano de fundo balanço do primeiro trimestre, que trouxe provisão de 555 milhões de reais relacionada à disputa judicial entre a Bradespar, Litel e Elétron. De acordo com a companhia, assessores jurídicos classificaram como prováveis as probabilidades de perdas relacionadas com esses litígios, mas em um valor líquido de 1,1 bilhão de reais, bem abaixo do especulado pela imprensa na semana passada.

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