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Índice oscila sem viés firme com dados dos EUA e notícias corporativas em foco

6 jul 2018 - 11h37
(atualizado às 12h02)
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O Ibovespa não mostrava uma tendência firme nesta sexta-feira, sem um cenário claro no exterior, com agentes financeiros dividindo o foco em notícias corporativas domésticas com números sobre o mercado de trabalho norte-americano.

Painel de cotações na Bovespa em São Paulo
09/05/2016 
REUTERS/Paulo Whitaker
Painel de cotações na Bovespa em São Paulo 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:33, o Ibovespa subia 0,06 por cento, a 74.595 pontos. O volume financeiro somava 1,9 bilhão de reais.

Nos Estados Unidos, junho teve uma criação de vagas de trabalho acima das expectativas, mas o crescimento da renda média ficou abaixo do esperado e a taxa de desemprego aumentou, conforme dados daquele governo.

Em Wall Street, o S&P operava em alta de 0,27 por cento.

No pano de fundo do cenário externo, permaneciam as preocupações sobre a disputa comercial entre EUA e China, conforme entraram em vigor tarifas sobre 34 bilhões de dólares em importações um do outro nesta sexta-feira.

Em nota a clientes, a consultoria Lopes Filho avaliou que a liquidez na bolsa tende a diminuir no período da tarde, quando a seleção brasileira de futebol enfrenta a Bélgica pelas quartas-de-final da Copa do Mundo da Rússia.

O feriado na cidade de São Paulo na segunda-feira, quando não haverá negociação no segmento Bovespa da B3, também endossava alguma cautela, uma vez que os mercados globais funcionarão normalmente.

DESTAQUES

- GOL subia 4,5 por cento, maior alta do Ibovespa, após a companhia aérea divulgar estimativas sobre o resultado do segundo trimestre, incluindo previsão de crescimento de 7,5 a 8 por cento na receita unitária de passageiro em relação ao mesmo período do ano passado.

- CVC BRASIL caía 5,9 por cento, liderando as perdas do Ibovespa, após a operadora de turismo divulgar alta proforma de 5,7 por cento nas reservas confirmadas no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, em resultado afetado pela greve dos caminhoneiros e câmbio.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,45 e 0,95 por cento, em sessão sem viés único nos preços do petróleo no exterior. A petrolífera de controle estatal também informou que sua diretoria aprovou acordo com a Odebrecht que retira bloqueio cautelar contra a empresa.

- VALE tinha alta de 1,1 por cento, em sessão de alta dos preços do minério de ferro na China. Também no radar estava a possibilidade de a japonesa Mitsui & Co elevar sua participação na mineradora brasileira se outros acionistas venderem parte de suas ações.

- ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,7 por cento, contribuindo do lado positivo, em razão do peso relevante que detém na composição no índice. BRADESCO PN, que também tem peso elevado na carteira, caía 0,8 por cento.

- EMBRAER perdia 4,3 por cento, ainda sob efeito de movimentos de realização de lucros e com analistas aguardando mais detalhes sobre o acordo da fabricante brasileira de aviões para uma joint venture de aviação comercial com a norte-americana Boeing, anunciado na véspera.

- BRF avançava 2,2 por cento. A companhia de alimentos divulgou nesta sexta-feira que a BlackRock adquiriu ações da empresa e que em 3 de julho sua participação na BRF alcançou aproximadamente 5,01 por cento do total de ações ordinárias de emissão da companhia.

- KROTON subia 4 por cento, tendo no radar nova estrutura organizacional no maior grupo de ensino superior privado do país. O executivo responsável pela área de educação presencial pediu demissão e a empresa decidiu unir a diretoria com a divisão de ensino a distância (EAD).

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