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Índice firma-se em queda com piora em Wall St

2 abr 2018 - 16h32
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O principal índice de ações da B3 firmou-se queda nesta segunda-feira, pressionado pelas fortes perdas nas bolsas norte-americanas, afetadas pelo recuo de ações de tecnologia e retomada das preocupações sobre a relação comercial entre Estados Unidos e China.

Às 16:26, o Ibovespa caía 1,17 por cento, a 84.365 pontos. Mais cedo, o índice chegou a subir 0,36 por cento no melhor momento. O volume financeiro somava 6,86 bilhões de reais.

Em Wall Street, o S&P 500 caía 2,8 por cento, conforme ações de empresas de tecnologia aprofundavam quedas da semana passada e após Pequim anunciar que elevou tarifas em até 25 por cento sobre 128 produtos dos EUA.

Na outra ponta, o governo do presidente Donald Trump divulgará nesta semana a lista de importações chinesas que serão objeto de tarifas dos EUA para punir Pequim por políticas de transferência de tecnologia.

De acordo com o operador da BGC Liquidez Alexandre Soares, o mercado segue preocupado com o discurso de Trump no sentido de continuar pressionado na direção de uma disputa comercial.

Na cena doméstica, agentes financeiros aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira.

O primeiro pregão do mês também trazia a primeira prévia da carteira do Ibovespa que vai vigorar no período de maio a agosto deste ano, com a entrada das ações da B2W e da Gol e saída de Marfrig.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON recuavam 2,6 e 2,78 por cento, respectivamente, na esteira do recuo expressivo dos preços do petróleo no exterior, em meio a preocupações sobre o embate comercial entre EUA e China.

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN caíam 1,17 e 0,96 por cento, respectivamente, contaminados pelo viés negativo no mercado como um todo, e pesando no Ibovespa em razão da relevante fatia que detêm no índice.

- VALE ON subia 1,35 por cento, ajudando a amortecer a pressão negativa sobre o Ibovespa, após o conselho de administração da mineradora aprovar nova política de remuneração aos acionistas. As ações ainda tinham como pano de fundo a alta do minério de ferro na China.

- BRASKEM PNA cedia 3,46 por cento, em meio a ajustes após alta de quase 7 por cento na última quinta-feira, quando a petroquímica divulgou resultado trimestral robusto e disse esperar um fluxo de caixa mais forte em 2018, o que deve permitir à petroquímica continuar entregando bons dividendos, mesmo com o aumento esperado dos investimentos.

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