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índice DXY do dólar recua em dia de CPI dos EUA, mas reduz perdas na sessão

14 set 2021 - 17h21
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O índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes, caiu nesta terça-feira, 14, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vir abaixo do esperado. A divisa americana, porém, reduziu perdas à tarde, ajustando o movimento de mais cedo.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 109,64 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,1806, praticamente estável, e a libra operava em queda a US$ 1,3805. O DXY recuou 0,06%, a 92,623 pontos.

O CPI dos EUA subiu 0,3% em agosto ante julho, abaixo da mediana das previsões, de 0,4%. O núcleo avançou 0,1% na mesma comparação, ante expectativa de acréscimo de 0,3%. Após o dado, o dólar ampliou sua queda.

Mais adiante, porém, a moeda americana corrigiu parte do movimento. Analistas ponderavam se o CPI poderia provocar mudanças na postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), no momento em que os dirigentes da instituição discutem quando começar a redução gradual nas compras de bônus ("tapering"). Para o ING, a inflação desacelera, mas continua a enfrentar pressões, e o Fed deve anunciar o tapering em novembro. Já o Commerzbank acredita que o BC americano começará essa operação antes do fim deste ano, considerando que a inflação segue alta no país, mas com enfraquecimento das pressões subjacentes.

O dólar ainda avançava a 98,2628 pesos argentinos. Após derrota nas primárias para a eleição legislativa de novembro, o presidente Alberto Fernández anunciou hoje obras e governistas avançam com medidas como elevações de salários. Na segunda-feira, a reação do mercado local foi de euforia com o revés dos governistas. Nesta terça-feira, o dado oficial de inflação ao consumidor mostrou desaceleração em agosto, porém em nível ainda elevado.

Estadão
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