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Indicado para presidir CCJ, Francischini faz defesa tímida da reforma da Previdência nas redes

Filho do ex-deputado Delegado Francischini, um dos líderes da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência, o parlamentar de 27 anos terá um papel relevante na tramitação da proposta

11 mar 2019 - 17h31
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Confirmado pela líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP), como indicado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, o deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR) até agora não se mostra engajado na defesa da PEC da reforma da Previdência defendida pelo governo. Filho do ex-deputado Delegado Francischini, um dos líderes da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência, o parlamentar de 27 anos terá um papel relevante na tramitação da proposta, uma vez que comandará a mais importante comissão da Casa.

Favorável à reforma da Previdência e defensor da redução do tamanho do Estado, o deputado, em uma das poucas publicações feitas sobre o tema, foi ao Instagram em 15 de fereveiro. Ali, Francischini aparece ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e comenta no texto da postagem que "a reforma da Previdência é a principal pauta que debateremos neste semestre". Segundo Francischini, há de se "construir um texto que ajude o Brasil a retomar o controle das contas públicas".

Felipe Francischini (PSL-PR) é favorável à reforma da Previdência e defensor da redução do tamanho do Estado.
Felipe Francischini (PSL-PR) é favorável à reforma da Previdência e defensor da redução do tamanho do Estado.
Foto: Reprodução/Facebook Felipe Francischini / Estadão

Eleito com mais de 241 mil votos, Felipe Francischini foi o segundo candidato mais votado à Câmara Federal de seu Estado, o Paraná - ficou atrás do Sargento Fahur (PSD-PR), que recebeu 314.963 votos. Antes de ser eleito para a Câmara, foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paraná, onde defendeu projetos de lei como o que obriga pet shops e clínicas veterinárias a reportar casos de maus tratos a animais, o que prevê a liberação de cobrança de pedágio a motoristas que ficarem em filas de praças de pedágio e o que proíbe escolas e universidades particulares de cobrarem alunos que requisitam provas substitutivas.

Nas redes sociais, o deputado Francischini se mostra um político declaradamente conservador nos costumes e liberal na economia. Em vídeos publicados em sua conta no YouTube, há defesa da criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), feita em conjunto com o presidente Bolsonaro e críticas ao fundo eleitoral, ao qual Francischini não recorreu durante sua campanha ao Congresso - mais de 80% dos R$ 238 mil arrecadados foram viabilizados por doação do pai (R$ 146 mil) e por financiamento próprio (R$ 50 mil).

Estadão
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