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Indicado a vice do BC do Japão diz que elaborar nova ferramenta de afrouxamento monetário é opção

7 mar 2018 - 09h43
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O banco central japonês pode elaborar novas medidas de política monetária para reforçar o estímulo, disse Masazumi Wakatabe, indicado a vice-presidente do Banco do Japão, em um sinal de que o presidente terá um grande oponente ao buscar reduzir o enorme programa de compra de títulos.

Mas Wakatabe disse que o banco central não precisa insistir em atingir sua meta de inflação em um prazo fixo, e ele não tem nenhuma ideia preestabelecida sobre se a economia precisa de mais apoio monetário no momento, atenuando as expectativas de que ele poderia propor medidas de estímulo radicais.

"O banco central não deveria estar sujeito a um período de tempo definido. Sua política deve ser dependente de dados, e não definida por dados", disse Wakatabe em uma audiência de confirmação da Câmara alta nesta quarta-feira.

"Há várias coisas que o Banco do Japão pode fazer sob a sua política de controle da curva de rendimento. Ele pode fortalecer seu kit de ferramentas existente ou poderia elaborar uma nova política", disse Wakatabe, um defensor do afrouxamento agressivo.

Wakatabe e Masayoshi Amamiya, um funcionário de carreira do banco central, falaram no Parlamento. Eles são os indicados do governo para vice-presidentes do banco central quando os cargos ficarem vagos em 20 de março.

O governo indicou o presidente Haruhiko Kuroda para mais um mandato de cinco anos quanto o atual terminar em abril. As indicações devem ser aprovadas já que o bloco governista do primeiro-ministro Shinzo Abe tem uma maioria confortável em ambas as Casas.

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