Inadimplência fica estável em março pelo 3º mês seguido
Taxa de juros média aplicada nas operações com recursos livres subiu a 40,9% ao ano em março, segundo o BC
A inadimplência no mercado de crédito brasileiro permaneceu no mesmo patamar pelo terceiro mês seguido em março, apesar de um aumento de 1,2% do estoque total de crédito no País ante fevereiro, conforme dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira.
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O saldo total de crédito no sistema financeiro alcançou R$ 3,060 trilhões no mês passado, o equivalente a 54,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em fevereiro, o percentual havia sido de 54,4% do PIB, em patamar revisado pelo BC.
Segundo a autoridade monetária, a evolução mensal refletiu a recuperação sazonal da demanda de crédito pelas empresas, em um mês que contou também com mais dias úteis.
Em outra frente, a inadimplência geral não sofreu alteração sobre fevereiro, permanecendo em 2,8% em março, também o mesmo patamar visto em janeiro. No segmento de recursos livres apenas, em que os empréstimos têm taxas de juros livremente definidas pelas instituições financeiras, a inadimplência também não muda desde o início do ano, ficando em 4,4%.
Já no segmento de recursos direcionados, em que as operações contam com taxas ou recursos definidos por normas do governo, a inadimplência caiu a 1,1% no último mês, contra patamar de 1,2% em fevereiro e 1,1% em janeiro.
Em outra frente, a inadimplência geral não sofreu alteração sobre fevereiro, permanecendo em 2,8% em março, também o mesmo patamar visto em janeiro. No segmento de recursos livres apenas, em que os empréstimos têm taxas de juros livremente definidas pelas instituições financeiras, a inadimplência também não muda desde o início do ano, ficando em 4,4%.
Já no segmento de recursos direcionados, em que as operações contam com taxas ou recursos definidos por normas do governo, a inadimplência caiu a 1,1% no último mês, contra patamar de 1,2% em fevereiro e 1,1% em janeiro.
Em meio ao ciclo de aperto monetário promovido pelo Banco Central, a taxa de juros média aplicada nas operações com recursos livres subiu a 40,9% ao ano em março, ante 40,6% em fevereiro.
Apesar disso, o spread bancário neste segmento mostrou ligeira queda a 28,2 pontos percentuais, contra 28,3 pontos percentuais em fevereiro.
No início de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,75% ao ano, com economistas apontando em pesquisa Focus do BC expectativa de novo aperto da mesma ordem na próxima reunião, que será realizada na semana que vem.