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Ibovespa sobe 0,35% e termina semana da reforma com ganho de 2,52%

25 out 2019 - 18h26
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As ações de Petrobras, Vale e bancos conduziram o Índice Bovespa de volta ao terreno positivo nesta sexta-feira, após breve realização de lucros na véspera. O índice encerrou o dia com ganho de 0,35%, aos 107.363,77 pontos, próximo da marca recorde registrada na quarta-feira. A alta foi sustentada pela combinação entre o otimismo com os resultados corporativos do terceiro trimestre, o cenário externo favorável e a expectativa de novo corte de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima semana.

Operando em alta desde a abertura, o principal índice de ações da B3 chegou a renovar máxima histórica intraday pela manhã, atingindo 108.083,26 pontos (+1,03%). Pesaram positivamente as blue chips de Vale e Petrobras, que divulgaram resultados trimestrais que confirmaram a expectativa positiva do mercado. Petrobras ON e PN subiram 2,92% e 3,28%, enquanto Vale ON ganhou 3,87%.

Mas os ganhos foram limitados por papéis também importantes na carteira do índice, como Ambev ON, que tombou 8,29%, liderando o ranking de perdas do Ibovespa. A gigante de bebidas apresentou resultado considerado mais fraco que o previsto pelo Goldman Sachs, que apontou decepção nos números da operação brasileira.

Com o resultado desta sexta, o Ibovespa encerrou a semana com valorização acumulada de 2,50% na semana, que foi a terceira consecutiva de avanço. Nesse período de 15 pregões, a alta é de 4,69%. Segundo Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, o resultado do Ibovespa no acumulado da semana reflete uma série de fatores, que contaram não apenas com a conclusão da reforma da Previdência e a divulgação de dois dos balanços financeiros mais importantes do mercado.

"O fechamento da curva de juros foi um combustível bastante significativo para o

mercado de ações. A redução da taxa Selic e a percepção de que já há sinais de melhora na economia são fatores que também incentivaram a alta da bolsa", disse o economista, citando ainda o ambiente mais aberto à tomada de risco no exterior, diante de indicativos de menor risco na relação EUA x China.

Estadão
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