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Ibovespa reverte queda e fecha em alta após sinalização do Fed

7 ago 2019 - 17h11
(atualizado às 17h49)
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O mercado acionário brasileiro acompanhou a virada das bolsas internacionais e fechou no azul nesta quarta-feira, após o presidente do Federal Reserve de Chicago sinalizar a possibilidade de um novo corte na taxa de juros norte-americana.

Bolsa de Valores de São Paulo 
25/07/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Bolsa de Valores de São Paulo 25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa subiu 0,61%, a 102.782,37 pontos. O volume financeiro da sessão somou 19,2 bilhões de reais.

O humor dos agentes financeiros melhorou após o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmar que a inflação lenta e as preocupações com a perspectiva do lado do comércio podem resultar em mais cortes na taxa de juros.

O S&P 500 fechou em alta de 0,07%, após ter chegado a recuar quase 2% durante a sessão.

As preocupações com a demanda em razão da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que nos últimos dias voltaram a elevar o tom nas discussões, apoiaram o viés negativo do Ibovespa na semana passada. Na véspera, porém, houve uma reação.

Para o estrategista Andrew Garthwaite, do Credit Suisse, um acordo EUA-China não deve ocorrer até sinais mais claros de quem é o oponente democrata do presidente Donald Trump na eleição presidencial do próximo ano, conforme nota a clientes.

Em Brasília, a Câmara dos Deputados vota em segundo turno os destaques da reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que espera concluir a votação do segundo turno da reforma da Previdência ainda nesta quarta-feira. Depois, o texto segue para o Senado.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caiu 1,08%, conforme os preços do petróleo no exterior recuaram fortemente, com a tensão comercial EUA-China pesando sobre as perspectivas para a demanda por energia.

- VALE cedeu 0,3% diante de queda no preço do minério de ferro na China pelo quinto dia, pior desempenho em seis semanas.

- GOL PN recuou 3,52%, com o dólar rondando 4 reais, uma vez que a moeda norte-americana tem peso relevante nos custos de companhias aéreas. AZUL PN subiu 0,28%, apesar de números de tráfego no mês de julho, que analistas do Itaú BBA consideraram fortes.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN subiram 3,69% e 2,11%, respectivamente, após o Morgan Stanley elevar a recomendação para os ADRs de ambos, afirmando esperar um período de vários anos de forte crescimento de lucros e expansão do ROE, com impulso do crescimento de empréstimos e ganhos de eficiência. BANCO DO BRASIL cedeu 0,1%.

- RD saltou 9,25%, tocando máximas históricas, após a empresa divulgar na véspera aumento de 13% do lucro do segundo trimestre sobre um ano antes, refletindo contínua expansão da rede de lojas, embora com pequeno recuo nas margem diante de política de preços mais agressiva.

- BB SEGURIDADE avançou 2,04%, em meio à alta do lucro líquido no segundo trimestre, enquanto elevou projeções para 2019, refletindo a combinação de melhora no desempenho operacional e do resultado financeiro na primeira metade do ano.

- GERDAU caiu 0,92%, após fechar o segundo trimestre com lucro de 373 milhões de reais, queda de 46,5% ante mesmo período de 2018, afetada por desinvestimentos em 2018 e revisão de investimentos para 2019.

- LOJAS AMERICANAS recuou 2,4%, após acordo entre a mexicana Femsa e a Raízen na área de lojas de conveniência, em plano que prevê buscar agressivo crescimento nos próximos anos. Para o Brasil Plural, o acordo pode tornar a vida da Lojas Americanas um pouco mais difícil do que o esperado.

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