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Ibovespa recua para 95 mil pontos afetado por cautela global

25 set 2020 - 11h38
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O Ibovespa voltava ao patamar de 95 mil pontos nesta sexta-feira, caminhando para a quarta semana consecutiva de queda, afetado por uma cautela generalizada que também impactava mercados no exterior.

25/07/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

95.926,22 Às 11:33, o Ibovespa caía 1,12 %, a 95.926,22 pontos. O volume financeiro era de 5,68 bilhões de reais.

Na véspera, o índice subiu 1,33%, a 97.012,07 pontos, se aproximando de 98 mil em seu melhor momento.Com agenda doméstica fraca nesta sexta-feira, agentes do mercado se voltam para os mercados globais. Em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones ampliavam a série mais longa de perdas em um ano diante de temores com as perspectivas para a economia em um futuro ainda dominado pelo coronavírus.

Enquanto isso, na Europa, índices acionários caíam à medida que novas restrições para conter um aumento nos casos de coronavírus no continente aumentam as preocupações sobre o ritmo da recuperação econômica.

"Tais dados têm dado um alerta amarelo aos investidores, principalmente pelos efeitos de possíveis novas quarentenas, como já sinalizam alguns governos", afirmou a Infinity Asset em nota.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN recuava 1,5% e PETROBRAS ON caía 1,1%, diante de nova queda no preço dos contratos futuros do petróleo em meio a preocupações com a demanda pela commodity sendo impactada por novas medidas de isolamento causadas por nova alta nos casos de coronavírus.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN registravam queda de 1,3% cada, em sessão de ajustes após forte alta da véspera.

- YDUQS PART perdia 1,7%. Reportagem do Valor Econômico, citando levantamento da consultoria Hoper, apontou que a empresa era a única das interessadas que poderia enfrentar problemas com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em caso de aquisição das operações nacionais da Laureate.

- IRB BRASIL RE avançava 3,8%, como um dos poucos desempenhos positivos do índice. Na semana, os papéis da resseguradora já acumulam alta de mais de 30%.

- SUZANO ON ganhava 0,9%. O Credit Suisse aumentou o preço-alvo da empresa para 65 reais por ação, contra 54,50 reais anteriormente. KLABIN UNT recuava 1,4%.

- HIDROVIAS DO BRASIL recuava 2,8% em sua estreia na B3. A empresa precificou seu IPO na última quarta-feira a 7,56 reais.

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