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Ibovespa recua abaixo de 134 mil pontos com fraqueza de commodities e IPCA no radar

10 set 2024 - 10h11
(atualizado às 13h38)
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O Ibovespa recuava nesta terça-feira, pressionado particularmente por Petrobras e Vale em meio à fraqueza de commodities como o petróleo e o minério de ferro, enquanto Klabin avançava após "upgrade" de analistas do JPMorgan.

Investidores também analisam os potenciais reflexos do IPCA de agosto na decisão de juros do Banco Central na próxima semana, uma vez que o dado mostrou deflação no mês passado.

Por volta das 11h , o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, perdia 0,57%, a 133.967,11 pontos, trabalhando abaixo de 134 mil pontos pela primeira vez no mês. O volume financeiro somava 2,51 bilhões de reais.

De acordo com o IBGE, o IPCA recuou 0,02% em agosto, após subir 0,38% em julho, na primeira taxa negativa desde junho de 2023 (-0,08%). Pesquisa da Reuters apontava avanço de 0,01%. Em 12 meses, subiu 4,24%, de 4,50% em julho e expectativa de 4,29%.

Na visão do economista-chefe da G5 Partners, Otávio Leal, o resultado do IPCA de agosto é bom por qualquer ponto de vista.

Ele ressaltou, contudo, que um "alívio para o BC" não tem relação com a possibilidade de a autoridade monetária anunciar uma alta da Selic no próximo dia 18, mas com a menor pressão para que haja uma elevação de 0,50 ponto percentual.

"Até porque, apesar de bom o resultado ainda traz pontos de atenção", afirmou, acrescentando ainda que a trégua de agosto deve durar pouco dado o efeito da seca na conta de energia elétrica e efeito das condições climáticas nos alimentos.

Após os dados, a curva de juros no Brasil precificava praticamente 100% de probabilidade de alta de 0,25 ponto percentual na Selic na semana que vem.

Em Wall Street, os principais índices acionários tinham variações modestas, com agentes aguardando dados de inflação na semana, enquanto calibram apostas sobre o tamanho do corte de juros nos EUA esperado para a próxima semana.

DESTAQUES

- VALE ON caía 0,51%, com os futuros do minério de ferro voltando a recuar na Ásia após a trégua na véspera. O contrato mais negociado em Dalian, na China, encerrou as negociações do dia com recuo de 0,07%. Em Cingapura, o vencimento de referência cedia 0,3%.

- PETROBRAS PN recuava 0,97%, acompanhando o declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent perdia 0,89%. A estatal divulgou no final da segunda-feira que assinou com a Gerdau memorando para avaliar oportunidades comerciais e potenciais parcerias em projetos de descarbonização, combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, entre outros. GERDAU PN cedia 0,27%.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,21%, em sessão negativa para o setor como um todo. BRADESCO PN caía 0,7%, BANCO DO BRASIL ON recuava 1,06% e SANTANDER BRASIL UNIT mostrava declínio de 0,64%.

- ASSAÍ ON caía 3,24%, engatando o quinto pregão seguido de queda. Em relatório na véspera, o JPMorgan cortou a recomendação da ação para "neutra", bem como preço-alvo de 18 para 11,50 reais, citando que a flexibilidade limitada de capital coloca planos de investimento de curto prazo em risco, pois fatores externos podem ditar a direção do futuro próximo e dificultar a visibilidade no médio e longo prazos.

- KLABIN UNIT valorizava-se 2,4%, endossada por relatório do JPMorgan elevando a recomendação dos papéis para "overweight" e estabelecendo preço-alvo de 28 reais para o final de 2025, ante 25 reais para o final de 2024. Os analistas reiteraram "overweight" para Suzano, com o preço passando de 77,50 para 80,50 reais. SUZANO ON subia 2,37%.

- AZZAS 2154 ON tinha elevação de 2,34%, ajudadas por relatório do Goldman Sachs com recomendação de "compra" para as ações e preço-alvo de 74 reais,

- AZUL PN avançava 1,97%, após renovar mínimas históricas na véspera. Ainda na segunda-feira, após o fechamento, a companhia aérea divulgou previsão de que a receita anual líquida alcançará cerca de 20 bilhões de reais em 2024, um crescimento de 7% sobre o ano passado, entre outras projeções.

- RUMO ON cedia 0,75%, tendo como pano de fundo dados sobre o volume transportado em agosto, que alcançou 7,384 bilhões de TKUs, acima dos 6,872 bilhões apurados em julho.

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