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Ibovespa recua com realização de lucros em dia negativo no exterior

20 abr 2018 - 12h15
(atualizado às 14h38)
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O principal índice de ações da B3 recuava nesta sexta-feira, passando por realização de lucros, após fechar os últimos três pregões no azul, em sessão com cena externa negativa e intenso noticiário corporativo doméstico.

Às 12:08, o Ibovespa caía 0,85 por cento, a 85.093 pontos. O volume financeiro alcançava 3,1 bilhões de reais.

De acordo com profissionais da área de renda variável, o desempenho da bolsa reflete realização de lucros, endossado pelo quadro externo negativo. Nos últimos três pregões, o Ibovespa acumulou elevação de 3,6 por cento.

"O dia é de aversão a risco no exterior com questões ainda referentes a problemas comerciais envolvendo os Estados Unidos, além de aperto monetário no radar dos principais bancos centrais e queda das commodities", disse o analista Vitor Suzaki, da corretora Lerosa Investimentos.

DESTAQUES

- HYPERA PHARMA caía 4,2 por cento, após reportagem no site do jornal O Estado de S.Paulo, dizendo que a Polícia Federal investiga se o delator Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da farmacêutica, omitiu informações em seu acordo de delação premiada para proteger o maior acionista e o presidente da empresa.

- BRASKEM PNA cedia 2,4 por cento, também na ponta negativa, tendo no radar reportagem do jornal Valor Econômico, de que os controladores da petroquímica Petrobras e Odebrecht chegaram a um impasse quanto à sua reorganização societária.

- PETROBRAS PN subia 0,32 e PETROBRAS ON caía 0,37 por cento, em dia de queda do petróleo no exterior, com o noticiário da petroleira também radar. Três fontes afirmaram à Reuters que a Petrobras recebeu na quinta-feira três propostas vinculantes por sua empresa de redes de gasodutos Transportadora Associada de Gás (TAG).

- VALE ON recuava 0,65 por cento, em sessão negativa para o minério de ferro no exterior.

- BRADESCO PN perdia 1,44 por cento, pesando no Ibovespa em razão da relevante fatia que detém no índice, em sessão negativa para os bancos. ITAÚ UNIBANCO PN recuava 1,06 por cento, também pressionando.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON recuavam 2,68 e 3,24 por cento, após volatilidade no começo da sessão, com agentes financeiros analisando notícia de que o presidente Michel Temer assinou na quinta-feira um aguardado decreto sobre a privatização da estatal.

- USIMINAS PNA cedia 0,79 por cento, após já ter oscilado nos campos positivo e negativo, tendo no radar balanço do primeiro trimestre, com Ebitda ajustado de 641 milhões de reais nos três primeiros meses de 2018, crescimento de 20 por cento sobre o desempenho de um ano antes.

- EMBRAER ON avançava 3,16 por cento, após reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, citando fontes próximas das tratativas, as negociações entre o governo federal e a Boeing para a criação de uma joint-venture com a fabricante brasileira de aviões estão "muito avançadas"

- NATURA ON subia 2,45 por cento, após a fabricante de cosméticos divulgar que espera Ebitda de pelo menos 3,1 bilhões de reais em 2022 e receita líquida consolidada de pelo menos 17,2 bilhões de reais.

- BRF ON tinha alta de 2,15 por cento, tendo no radar acordo dos sócios Previ, Petros, Tarpon e o empresário Abilio Diniz sobre eleição do conselho de administração da companhia, prevista para 26 de abril.

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