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Ibovespa perde fôlego com eleições adicionando volatilidade

12 set 2018 - 11h43
(atualizado às 11h58)
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A bolsa paulista perdia o fôlego nesta quarta-feira, após o Ibovespa subir quase 1 por cento no começo do pregão, conforme a disputa presidencial continua adicionando volatilidade aos negócios.

10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker.
10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker.
Foto: Reuters

Às 11:54, o principal índice de ações da B3 caía 0,01 por cento, a 74.652,74 pontos. Na máxima, mais cedo, subiu 0,99 por cento, a 75.399,16 pontos.

O volume financeiro somava 2,83 bilhões de reais em sessão também marcada pelo vencimento das opções sobre o índice.

"O mercado continua de olho no desenrolar da disputa eleitoral que se mantém bastante incerta", afirmou a equipe da Coinvalores, em nota distribuída a clientes.

Após o fechamento da bolsa na terça-feira, pesquisa Ibope mostrou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, com 26 por cento das intenções de votos no primeiro turno das eleições, ante 22 por cento em sondagem anterior.

O levantamento divulgado no site do jornal O Estado de S. Paulo mostrou também o presidenciável do PSL mais competitivo nas simulações de segundo turno.

Na visão da equipe da Coinvalores, a pesquisa mostrou consolidação de Bolsonaro na liderança do primeiro turno, trazendo como novidade o fortalecimento da sua posição no segundo turno.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 2,33 por cento, a 74.656,51 pontos, pressionado pela reação negativa de agentes financeiros à pesquisa Datafolha.

A volatilidade tende a marcar os próximos pregões, com uma bateria de levantamentos prevista para os próximos dias, incluindo nova pesquisa Datafolha na sexta-feira.

No exterior, a queda de ações de tecnologia enfraquecia os pregões em Wall Street. O S&P 500 cedia 0,25 por cento.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subia 1,24 por cento, após cair quase 4 por cento na véspera, ajudada ainda pelo avanço dos preços do petróleo no exterior, embora comentários do Ministério de Minas e Energia de que o leilão do excedente da cessão onerosa deve ficar para 2019 e depende do próximo governo ainda repercutissem negativamente.

- BRADESCO PN cedia 0,07 por cento, abandonando o tom mais positivo do começo do dia, assim como ITAÚ UNIBANCO PN, que passou a recuar 0,1 por cento. BANCO DO BRASIL ainda subia 0,54 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT ganhava 0,36 por cento.

- ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB avançavam 5,06 e 3,03 por cento, respectivamente, também experimentando um alívio após declínios acentuados na véspera. O leilão de privatização da subsidiária de distribuição de energia da companhia no Amazonas não será mais realizado em 26 de setembro, disse à Reuters uma fonte próxima à organização do certame.

- VIA VAREJO UNIT caía 4,16 por cento, tendo no radar acordo com a AirFox Brasil para o desenvolvimento de solução tecnológica que permitirá pagamento digital do carnê Casas Bahia por meio de aplicativo móvel. O contrato ainda garante à Via Varejo a opção de comprar até 80 por cento do capital social da AirFox em até três anos. No setor, B2W recuava 1,12 por cento.

- SUZANO cedia 3,11 por cento, na esteira do recuo do dólar ante o real, assim como outras companhias do setor de papel e celulose.

- MINERVA, que não está no Ibovespa, perdia 6,41 por cento, a 5,40 reais, após a notícia de que seu conselho de administração aprovou na terça-feira um aumento do capital de até 1,059 bilhão de reais, com a proposta prevendo a subscrição de até 165 mil ações com preço de 6,42 reais cada.

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