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Ibovespa fecha em alta de 0,41% no dia e de 10,82% em janeiro

31 jan 2019 - 19h13
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O otimismo com a melhora do panorama do País que dominou os investidores no mercado acionário local em janeiro se sustentou até a última sessão de negócios do mês, nesta quinta-feira, 31. Foi componente essencial para que o Ibovespa renovasse topos históricos no período e encerrasse o pregão desta quinta-feira, aos 97.393,74 pontos, em alta de 0,41%, que contribuiu para uma rentabilidade mensal de 10,82% - um pouco abaixo dos 11,14% registrados ano passado.

Durante o dia, a bolsa alcançou nova máxima histórica, aos 98.405 pontos embalada pela alta significativa das ações do Bradesco (em torno de 7%), que divulgou resultado considerado muito positivo nesta quinta e que levaram para cima os papéis de todas as blue chips do bloco financeiro. No entanto, mais perto do final da sessão, o ritmo de alta foi impactado por um novo recuo dos papéis ordinários da Vale - que ainda sofrem com as dúvidas em relação ao que há de vir em decorrência da tragédia que assolou o município de Brumadinho (MG), com o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro.

Entre as blue chips, Bradesco PN fechou em alta de 5,65%, Banco do Brasil ON, 2,53%, Itaú Unibanco PN, 1,73% e as units do Santander, 0,15%. Vale ON recuou 2,36% e Petrobras PN cedeu 0,16%.

De maneira geral, a avaliação de analistas é que o movimento altista das ações reflete o posicionamento bastante positivo dos investidores com relação ao contexto econômico do país. Os dados de crédito - tanto do Banco Central na quarta quanto os colhidos no próprio resultado do Bradesco - apontam para uma predisposição de pessoas físicas e jurídicas ao consumo.

Animam também os agentes as perspectivas de saneamento das contas públicas com indicativos de que o governo está empenhado na aprovação de uma reforma da Previdência mais abrangente. Autoridades já deram indicativos de que as propostas para civis e militares vão ser apresentadas conjuntamente ao Congresso Nacional ainda em fevereiro.

Nesta sexta, 1, primeiro dia da nova legislatura, haverá a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Isso é relevante no sentido de dar indicativos sobre como será a tramitação das reformas, inclusive da Previdência.

Os mercados ainda repercutiram o fato de o Federal Reserve (Fed) dar indicativos de que será mais parcimonioso com relação a sua política monetária. No entanto, ainda pairam no ar os temores em torno da proporção que tomará a desaceleração global e a guerra comercial com a China.

Estadão
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