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Ibovespa fecha em alta com blue chips e tem melhor janeiro em 6 anos

31 jan 2018 - 18h41
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O principal índice de ações da B3 subiu nesta quarta-feira, puxado pelo avanço de blue chips como Itaú Unibanco, e encerrou o mês com o melhor desempenho para janeiro em seis anos diante do expressivo fluxo de capital externo para ações brasileiras.

O Ibovespa subiu 0,51 por cento, a 84.912 pontos. No melhor momento da sessão, renovou máxima intradia ao atingir 86.212 pontos. O volume financeiro somou 12,6 bilhões de reais.

Em janeiro, o índice contabilizou ganho de 11 por cento, melhor desempenho para o mês desde 2012, quando também valorizou-se 11 por cento.

O pregão acompanhou a melhora em mercados emergentes em geral, com o índice MSCI para esse segmento avançando 0,5 por cento neste final de tarde.

Wall Street também ajudou em boa parte da sessão, embora tenha enfraquecido no final, após decisão do banco central norte-americano (Federal Reserve) de manter a taxa de juros, embora prevendo que a inflação aumentará este ano.

O mercado acionário doméstico também segue beneficiado pela entrada de estrangeiros, com o saldo positivo até dia 29 em 9,5 bilhões de reais.

De acordo com profissionais da área de renda variável, o começo positivo da temporada de resultados das companhias brasileiras é mais um componente favorável às ações brasileiras.

DESTAQUES

- SANTANDER BRASIL fechou em alta de apenas 0,53 por cento, após divulgar forte crescimento do lucro no quarto trimestre. O setor bancário reduziu os ganhos ao longo do pregão, mas ajudou na alta do índice, com destaque para ITAÚ UNIBANCO PN, que avançou 1,5 por cento. BRADESCO PN, que divulga resultado na quinta-feira, subiu 0,87 por cento. BANCO DO BRASIL avançou 2,27 por cento.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiram 1,08 e 0,57 por cento, respectivamente, após o presidente da companhia, Pedro Parente, revelar "descobertas interessantes" em blocos da Bacia de Campos e dizer que os atuais preços do petróleo Brent devem ajudar a empresa a atingir a meta de alavancagem de 2,5 vezes em 2018.

- VALE perdeu força e encerrou com variação negativa de 0,05 por cento.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON avançaram 1,67 e 1,65 por cento, respectivamente, após encaminhar à B3 pedido de certificação para adesão ao Programa Destaque em Governança de Estatais.

- FIBRIA e SUZANO PAPEL E CELULOSE recuaram 2,82 e 1,9 por cento, respectivamente.

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