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Ibovespa avança com expectativas sobre vacina contra Covid-19; Vale reduz alta

15 jul 2020 - 11h39
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O Ibovespa mantinha o tom positivo nesta quarta-feira, alinhada a mercados no exterior, em meio a novos sinais de avanço no desenvolvimento de vacina contra o novo coronavírus, embora a correção de baixa nas ações da Vale atenuasse o fôlego.

REUTERS/Paulo Whitaker
REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:36, o Ibovespa subia 0,79%, a 101.238,58 pontos. O volume financeiro era de 7,8 bilhões de reais, com o pregão também marcado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Entre os destaques da sessão estava a notícia de que vacina experimental para a Covid-19 produzida pela norte-americana Moderna provocou respostas seguras em todos os 45 voluntários saudáveis, de acordo com estudo em etapa inicial.

Além disso, há expectativa de novidades positivas sobre os testes iniciais da potencial vacina para o vírus desenvolvida pela Universidade de Oxford com a biofarmacêutica AstraZeneca na quinta-feira.

Em Wall Street, o S&P 500 avançava 1%, também ajudado pelo lucro acima do esperado do Goldman Sachs.

Na visão da equipe da Elite Investimento, as notícias sobre vacinas e o resultado do Goldman impulsionam o bom humor dos investidores em Nova York, embora o aumento de casos de Covid-19 e tensões entre EUA e China continuem no radar.

Em relação ao Ibovespa, segue "no mesmo ritmo do exterior", acrescentaram.

DESTAQUES

- CVC BRASIL ON tinha alta de 5,6%, em meio ao clima mais positivo no mercado como um todo, com GOL PN avançando 3,46% e AZUL PN subindo 2,62%, com sinais promissores sobre vacinas alimentando expectativas para uma melhora no setor de viagens e turismo.

- SUZANO ON valorizava-se 2,1%. Analistas do Bradesco BBI reiteraram recomendação 'outperform' e o preço-alvo de 58 reais para o papel, mas afirmaram que agora se trata da ação preferida no setor. "Acreditamos que o ciclo de celulose está prestes a mudar, com a combinação de melhor demanda global no segundo semestre e as paradas de capacidade elevando os preços", afirmaram Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos.

- HAPVIDA ON subia 1,9%, após assinar memorando para a aquisição pela companhia de 85,71% do capital votante do Grupo São José, com possibilidade de aumentar para 100%. O analista do Credit Suisse Mauricio Cepeda considerou a transação positiva e estratégica para conquistar microrregiões ricas no Estado de São Paulo.

- VALE ON caía 1,5%, entre os destaques negativos, após atingir cotação máxima histórica na véspera, quando subiu 7%. De pano de fundo, decisão judicial estabeleceu que a companhia deve apresentar até 23 de julho garantias no valor de cerca de 7,9 bilhões de reais para assegurar eventuais pagamentos de multas pelo desastre de Brumadinho (MG). A Vale disse que irá recorrer.

- PETROBRAS PN tinha acréscimo de 1,1% e PETROBRAS ON mostrava elevação de 1,4%, tendo no radar pequenas variações pequenas dos preços do petróleo no exterior.

- BRADESCO PN avançava 2,6%, endossando o viés positivo do Ibovespa, assim como ITAÚ UNIBANCO PN, que subia 1,3%.

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(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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