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Guedes se comprometerá com aprovação da reforma da Previdência em Davos

Texto da reforma ainda não está fechado, mas deverá ser apresentado ao presidente Jair Bolsonaro antes de ele viajar para participar do fórum

17 jan 2019 - 17h23
(atualizado em 18/1/2019 às 13h47)
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BRASÍLIA- O ministro da Economia, Paulo Guedes, se comprometerá com a reforma da Previdência em encontro com investidores, políticos e empresários na reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), entre os dias 22 e 25 de janeiro. O texto da reforma ainda não está fechado, mas deverá ser apresentado ao presidente Jair Bolsonaro antes de ele viajar para participar do fórum.

De acordo com fontes da área econômica, a mensagem de Guedes no fórum será centrada em três pilares: além da reforma da Previdência, as privatizações e a reforma administrativa que está sendo feita pelo governo.

Também serão apresentadas metas para os próximos anos, como a de aumentar a corrente de comércio de 22% do PIB para 30% do PIB até 2020. Para isso, o governo apresentará uma agenda de modernização da estrutura tarifária, com redução das tarifas e de impostos e simplificação para as empresas exportadoras.

"Queremos que a tarifa de importação brasileira tenha queda acentuada, mas vamos ao mesmo tempo melhorar ambiente de negócios para empresas no Brasil", disse uma fonte da área econômica.

A ideia da equipe de Guedes é que a abertura seja feita ao mesmo tempo em que a carga tributária seja reduzida. O governo planeja começar a acelerar a redução da carga tributária em 2020.

Outra meta é dobrar o porcentual que o País investe em ciência e tecnologia, hoje em 1% do PIB, nos quatro anos de governo. A ideia que Guedes passará é que o governo quer reduzir o peso dos impostos para as empresas para sobrar espaço para que elas façam esses investimentos.

Parte da mensagem de Guedes é explicar como está a economia brasileira e reforçar que o governo quer fazer a lição de casa e "igualar o jogo". "Davos será muito importante para a atualização da imagem do Brasil. Vamos deixar a visão de que não apenas estamos dispostos à lição de casa, mas também à construção de uma economia moderna" afirmou. "Os Alpes suíços também ouvirão a mensagem de que queremos tirar o estado do cangote do brasileiro."

Estadão
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