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Guedes: PEC dos Precatórios não é calote; apenas um teto

"Apenas sincronizamos o teto com o gasto", afirmou Guedes, acrescentando que preferia pedir um waiver licença do que mexer no teto

7 dez 2021 - 20h55
(atualizado às 21h16)
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Após considerar que a classe política tem feito muito barulho sobre as manobras no regime fiscal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta terça-feira, 7, que o governo não está dando o calote ao adiar o pagamento dos precatórios.

Durante participação em fórum da consultoria Eurasia, Guedes sustentou que a medida, prevista na PEC dos precatórios, visa colocar as despesas com sentenças judiciais dentro do teto dos gastos, que também foi elevado na emenda constitucional.

Ministro da Economia, Paulo Guedes
25/10/2021
REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Economia, Paulo Guedes 25/10/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Apenas sincronizamos o teto com o gasto", afirmou Guedes, acrescentando que preferia pedir um waiver licença para gastar do que mexer no teto. Ele repetiu, porém, que a flexibilização do teto, ao abrir espaço no orçamento a mais gastos no ano que vem, foi uma movimento politicamente oportunista.

O ministro afirmou ainda que, o setor público, que inclui as estatais, governos estaduais e prefeituras, voltou a ter superávit fiscal após oito anos de déficits, em razão do veto a reajustes de servidores públicos.

Estadão
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