PUBLICIDADE

Grupos empresariais e sindicato pedem que G20 amplie congelamento da dívida para países mais pobres

13 jul 2020 - 08h02
(atualizado às 09h06)
Compartilhar
Exibir comentários

A Câmara Internacional de Comércio, um sindicato global e grupos da sociedade civil pediram ao grupo das 20 maiores principais economias que amplie o congelamento nos pagamentos do serviço da dívida para ajudar não apenas os mais pobres mas também países de média renda a enfrentar a pandemia de coronavírus.

Bandeiras de países do G20 antes de cúpula do grupo em Antália, Turquia 
14/11/2015
REUTERS/Murad Sezer
Bandeiras de países do G20 antes de cúpula do grupo em Antália, Turquia 14/11/2015 REUTERS/Murad Sezer
Foto: Reuters

A ICC, a International Trade Union Confederation e o Global Citizen, grupo que busca o fim da pobreza extrema até 2030, também pediram aos ministros das Finanças do G20, que se reunirão online em 18 de julho, para adotarem medidas adicionais para aumentar a participação de credores privados.

Em carta aberta a ser publicada nesta segunda-feira, os grupos disseram que mais medidas são necessárias já que a economia global está enfrentando uma contração ainda mais profunda do que foi projetado em abril, quando o G20 e o Clube de Paris de credores anunciou o congelamento dos pagamentos do serviço da dívida para os 73 países mais pobres do mundo até o fim do ano.

Autoridades de finanças globais disseram na semana passada que uma reestruturação de dívida pode ser necessária de acordo com cada país para ajudar aqueles altamente endividados que foram mais afetados pelo surto.

Até agora, 41 países pediram alívio do serviço da dívida segundo a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20, e o Clube de Paris assinou acordos com 20 países, como Costa do Marfim, Etiópia e Paquistão.

Mas muitos países que não são elegíveis para a moratória também em risco dados os choques causados pelo surto de coronavírus, disse o grupo.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade