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'Governo fez sua escolha sobre Previdência, Congresso vai fazer a sua', diz presidente do Senado

Davi Alcolumbre comemorou a inclusão de uma idade mínima e um período de transição na proposta

14 fev 2019 - 22h13
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BRASÍLIA - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), comemorou a decisão do governo Jair Bolsonaro de estabelecer uma idade mínima e um período de transição para a proposta de reforma da Previdência, que deve ser apresentada ao Congresso na próxima quarta-feira, 20. Alcolumbre disse, no entanto, que agora será a vez de Câmara e Senado debaterem "livremente" quais são os os melhores termos para as mudanças nas regras de aposentaria.

"Agora enfim temos uma data de idade mínima para aposentadoria. O certo é que o governo encaminhou uma proposta de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. Agora o Parlamento vai se debruçar. Essa proposta é do governo. O Congresso tem que ouvir a sociedade democraticamente, debater e deliberar. O governo já fez sua escolha, o Congresso vai debater e fazer livremente a sua", disse.

O democrata enfatizou que o Senado vai acompanhar as discussões sobre a proposta já a partir da tramitação na Câmara. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a ideia de Alcolumbre é criar uma subcomissão especial, atrelada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para que os senadores possam se inteirar dos debates como "observadores". Isso aceleraria a tramitação no Senado porque os parlamentares da Casa já teriam conhecimento do texto previamente.

"Nós, aqui no Senado, queremos receber a proposta logo em seguida. Iremos acompanhar a par e passo o andamento das discussões dessa proposta na Câmara dos Deputados", disse. Ele evitou falar se considerava a proposta rígida.

"Eu sempre disse que todos nós estamos no mesmo barco, o Brasil precisa das reformas. A reforma da Previdência é fundamental para o equilíbrio das contas públicas. Os estados estão quebrados, o municípios estão quebrados e a União precisa rapidamente apresentar essas reformas para o mundo e o Brasil", afirmou. "Se o governo tiver os votos para essa proposta encaminhada vai passar. Eu acho que o Congresso vai debater e fazer suas sugestões, como é praxe".

Estadão
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