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Governo e setor automotivo estão finalizando discussão sobre Rota 2030, diz presidente da Anfavea

24 abr 2018 - 13h03
(atualizado às 13h34)
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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse nesta terça-feira que os ajustes para o Rota 2030 estão em fase final e que a expectativa é que avanços sejam feitos ainda esta semana para que o programa seja anunciado no início de maio.

As declarações foram feitas após reunião de representantes do setor com o presidente Michel Temer, que contou com a presença dos ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do Secretário da Receita, Jorge Rachid, na qual foram discutidos vários aspectos do programa, incluindo o que Megale disse ser seu ponto central, o investimento em pesquisa e desenvolvimento.

"Nós estamos na fase final de aperfeiçoamento do programa. Há uma discussão entre os ministérios e o setor privado... esteve aqui a representação total do setor para que a gente pudesse avançar nas discussões quanto à Rota 2030 e estamos realmente na fase final de ajustes", afirmou após o encontro.

Segundo Megale, ainda estão sendo feitos os últimos ajustes, principalmente no formato do apoio que será destinado à indústria para o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Megale garante que há uma convergência entre os ministérios sobre o tema, mas resta acertar detalhes.

"O mecanismo de utilização desse apoio está em discussão. Nós devemos ter muito em breve o fechamento final, os ministérios estão fazendo suas últimas conversas", explicou, afirmando ter a expectativa que esse processo esteja solucionado até o fim da semana.

De acordo com o presidente da Anfavea, o programa trará previsibilidade para o setor, com uma visão de 15 anos divididos em ciclos de 5 anos cada. O programa deve trazer obrigações à indústria relacionadas à eficiência energética e de equipamentos de seguranças, além do foco em pesquisa e desenvolvimento.

Ainda segundo Megale, o valor destinado a esse mecanismo de estímulo à pesquisa e desenvolvimento ainda pode variar, justamente porque não foi fechado um formato.

"Como ainda boa parte das empresas estão com prejuízos acumulados nos últimos anos, a aplicação do mecanismo fica um pouco prejudicada, mas esses detalhes também estão sendo ajustados", explicou.

"O valor é difícil a gente precisar porque a gente precisa ter o formato final bem definido... pode ser reavaliado, sim", afirmou.

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