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George, do Fed, diz não ver motivo para corte de juros

14 mai 2019 - 15h36
(atualizado às 15h45)
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O Federal Reserve dos Estados Unidos não precisa cortar a taxa de juros como parte de sua estratégia para manter a inflação perto de sua meta de 2%, disse uma autoridade do banco central norte-americano nesta terça-feira.

Presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, conversa com o presidente do Fed, Jerome Powell (à direita) e com o president do Fed de Nova York, John Williams 
24/08/2018
REUTERS/Ann Saphir
Presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, conversa com o presidente do Fed, Jerome Powell (à direita) e com o president do Fed de Nova York, John Williams 24/08/2018 REUTERS/Ann Saphir
Foto: Reuters

Vários presidentes de Feds regionais têm manifestado preocupação com a inflação persistentemente abaixo da meta e vêm argumentando que cortes na taxa de juros podem ser necessários.

Mas a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George --que vota no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que define os juros dos EUA--, minimizou a inflação aquém da meta, especialmente devido aos baixos níveis de desemprego nos Estados Unidos.

"Não vejo um motivo agora para um corte de juros", disse George em uma reunião do Economic Club of Minnesota.

Ela disse que tem visto poucas "poucas razões para se preocupar" com as atuais taxas baixas de inflação.

A inflação nos EUA diminuiu ano passado e atualmente está abaixo da meta de 2% do Fed.

Depois de vários anos de altas de juros em ritmo lento, o Fed manteve os custos dos empréstimos neste ano, em parte devido ao arrefecimento da alta dos preços ao consumidor.

George disse que apoia a atual abordagem de "esperar para ver" do Fed por causa da falta de pressões inflacionárias ascendentes.

"A perspectiva atual para a inflação parece ser benigna", disse ela.

George argumentou contra a calibragem da política monetária para tentar ultrapassar a meta de inflação do Fed, a fim de compensar a inflação abaixo da meta.

Em vez disso, ela disse ver justificativas para permitir que a inflação se desvie persistentemente da meta do Fed, desde que ela permaneça meio ponto percentual acima ou abaixo da meta.

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